Notícia
Nacionalismo chega aos fundos
Os "exchange-traded funds" (ETF) são um sinal do desenvolvimento de uma bolsa. Quando os ETF, que não são mais do que fundos cotados que se compram e vendem como acções, chegam a uma praça é sinal de que o mercado atingiu a maturidade. Não é por...
01 de Junho de 2010 às 09:25
Hoje é tão fácil investir na China ou na Turquia como na EDP ou na PT. Os ETF nacionalistas permitem ganhar exposição a um só país sem sequer pensar nas melhores acções para investir.
Os "exchange-traded funds" (ETF) são um sinal do desenvolvimento de uma bolsa. Quando os ETF, que não são mais do que fundos cotados que se compram e vendem como acções, chegam a uma praça é sinal de que o mercado atingiu a maturidade. Não é por acaso que se transaccionam diariamente mais de 1000 ETF nas bolsas norte-americanas e mais de 500 na praça londrina. É usual que o primeiro fundo cotado numa bolsa replique o principal índice local. Foi o que aconteceu em Lisboa.
Embora a bolsa nacional não tenha atingido a maturidade suficiente para suster um ETF, muitas outras praças oferecem fundos cotados nacionalistas, isto é, que investem exclusivamente num mercado.
A vantagem está no facto do investidor poder decidir exactamente o peso de cada economia na sua carteira. O investidor não pode seleccionar ETF de acções de Portugal, cuja economia registará um crescimento real de 1,4% em 2010, segundo o Fundo Monetário Internacional, nem de acções da Mongólia, que registará o maior avanço, de 12,8%. Mas pode expor a sua carteira aos crescimentos reais de 9,5% e 8,1% da China e da Índia, respectivamente. Pode, inclusivamente, estender o seu portefólio à África do Sul pela via dos fundos cotados, cujo produto interno bruto deverá aumentar em resultado do campeonato mundial de futebol, que se estenderá entre Junho e Julho.
O Negócios investigou nas bolsas mais acessíveis aos investidores portugueses quais os ETF nacionalistas mais populares. Estes 13 fundos cotados estão na listas dos mais transaccionados um pouco por todo o mundo.
África do Sul
Lyxor South Africa
Bolsa: Paris
Índice subjacente: FTSE JSE Top 40
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 1,31%
Principais títulos: BHP Billiton, Anglo-American, SABMiller
Principais sectores: matérias-primas, banca, alimentação e bebidas
Quem investiu no Lyxor South Africa há cerca de um ano fez um remate certeiro: o fundo que replica o desempenho bolsista das 40 maiores firmas sul-africanas cotadas na bolsa de Joanesburgo rendeu 50%. O campeonato do mundo de futebol, que terá a África do Sul como anfitriã a partir do próximo dia 11 de Junho, pode ter dado um empurrão às acções. A riqueza do território sul-africano está reflectido no principal sector da bolsa: as companhias de matérias-primas representam quase metade do portefólio deste ETF.
Alemanha
Lyxor ETF DAX
Bolsa: Paris
Índice subjacente: Dax
Comissão anual de gestão: 0,15%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Siemens, E.On, Basf
Principais sectores: químico, bens e serviços industriais, serviços básicos
Ao contrário da maioria dos fundos cotados, os gestores do Lyxor ETF DAX optaram por não distribuir regularmente dividendos aos accionistas. Em alternativa, a sociedade gestora acumula e reinveste esses dividendos nos componentes do fundo. Apesar dessa opção, os membros do índice alemão Dax, que compila a performance de 30 acções cotadas na bolsa de Frankfurt, são bons pagadores: as três principais acções pagam uma taxa média de dividendos de 3,86%.
Brasil
iShares MSCI Brazil
Bolsas: Amesterdão, Frankfurt, Londres
Índice subjacente: MSCI Brazil
Comissão anual de gestão: 0,74%
Taxa de dividendos: 1,76%
Principais títulos: Petrobras, Vale, Itaú Unibanco
Principais sectores: materiais, finanças, energia
Embora o mais popular Lyxor ETF Brazil seja mais barato do que o iShares MSCI Brazil, o produto da iShares é menos concentrado. Assim, as 75 acções deste fundo cotado conseguiram render mais (cerca de 5% no último ano) e ser menos volátil. De qualquer maneira, as 10 maiores participações do iShares MSCI Brazil absorvem mais de três quintos do capital do ETF de acções brasileiras.
China
Lyxor ETF China Enterprise
Bolsa: Frankfurt, Londres, Paris
Índice subjacente: HSCEI
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 1,29%
Principais títulos: China Life Insurance, Bank of China, China Construction Bank
Principais sectores: banca, seguros, energia
A economia chinesa é uma das que mais crescerá nos próximos anos. O Fundo Monetário Internacional estima um crescimento real de 10% por ano nos próximos dois anos com uma inflação controlada em torno dos 3%.
O fundo cotado Lyxor ETF China Enterprise é um dos instrumentos preferidos dos investidores para ganhar uma exposição ao país. O ETF tenta replicar o desempenho do índice Hang Seng China Enterprise, composto por acções do segmento H: aquelas emitidas por companhias chinesas mas listadas na bolsa de Hong-Kong.
Espanha
Amundi ETF MSCI Spain
Bolsa: Paris
Índice subjacente: MSCI Spain
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Banco Santander, Telefónica, BBVA
Principais sectores: financeiro, telecomunicações, serviços básicos
O fundo cotado que acompanha a bolsa madrilena é o mais próximo que é possível obter pelos investidores que gostariam de transaccionar o mercado lisboeta num só pacote. Embora tenha menos títulos do que o índice principal da bolsa espanhola, o Ibex-35, o Amundi ETF MSCI Spain conseguiu ter uma rendibilidade alguns pontos percentuais superior ao longo do último ano, cerca de 13%.
O Santander, o BBVA, o Banco Popular Español, o Banco de Sabadell, o Bankinter e o Banco de Valencia colocam o sector financeiro na primeira posição na carteira do fundo, absorvendo quase metade do portefólio.
EUA
SPDR S&P 500 ETF
Bolsa: Nova Iorque
Índice subjacente: Standard & Poor's 500
Comissão anual de gestão: 0,10%
Taxa de dividendos: 1,79%
Principais títulos: Exxon Mobil, Apple, Microsoft
Principais sectores: tecnologias da informação, financeiro, saúde
O SPDR S&P500 ETF (antigamente Standard & Poor's Depositary Receipts) é o mais antigo "exchange-traded fund" estado-unidense, embora tenham havido outros instrumentos que tentaram replicar carteiras de acções antes de 1993. Graças à sua dimensão, cerca de 65 mil milhões de euros, os gestores da State Street Global Advisors podem dar-se ao luxo de apenas cobrarem 0,10 por cento por ano de comissão anual de gestão. É composto por 500 títulos.
França
Lyxor ETF CAC 40
Bolsa: Paris
Índice subjacente: CAC 40
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: 3,70%
Principais títulos: Total, Sanofi-Aventis, BNP Paribas
Principais sectores: banca, energia, saúde
Os fundos cotados que seguem o índice francês CAC 40 são dos que oferecem melhores dividendos. O Lyxor ETF CAC 40 apresenta uma taxa de dividendos de 3,70%.
A companhia petrolífera Total, a principal componente do fundo ao absorver pouco mais de 12% do capital, é uma das razões para uma taxa tão elevada: a própria Total tem uma taxa de dividendos de 5,68%. A segurança dos dividendos consegue estabilizar alguma da volatilidade do ETF. No último ano, o Lyxor ETF CAC 40 ganhou quase 20 %.
Grécia
Lyxor ETF MSCI Greece
Bolsas: Frankfurt, Paris
Índice subjacente: MSCI Greece
Comissão anual de gestão: 0,45%
Taxa de dividendos: 1,77%
Principais títulos: National Bank of Greece, OPAP, Coca-Cola Hellenic Bottling
Principais sectores: financeiro, bens duradouros, bens de consumo
Apesar da crise que se vive na República Helénica, muitos investidores acreditam que a queda de 25% que as acções gregas registaram no último ano foi excessiva. Alguns optam por regressar ao mercado de Atenas através da exposição imediata a uma dúzia de títulos através do Lyxor ETF MSCI Greece.
É importante, no entanto, não esquecer que este fundo cotado está muito dependente do sector financeiro. Só o National Bank of Greece, que detém o pior desempenho bolsista europeu do sector, absorve cerca de um quarto dos recursos do ETF. Actualmente, sete em cada dez analistas recomendam a compra das acções do banco.
Índia
Lyxor ETF MSCI India
Bolsas: Frankfurt, Paris
Índice subjacente: MSCI India
Comissão anual de gestão: 0,85%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Reliance Industries, Infosys Technologies, ICICI
Principais sectores: financeiro, tecnologias de informação, energia
Cerca de 500 anos depois dos Portugueses chegarem a Bombaim, os investidores lusos podem alcançar a capital financeira da Índia através de um único instrumento. O Lyxor ETF MSCI India permite uma exposição a 60 títulos accionistas indianos, que representam cerca 85 por cento do valor de mercado das bolsas indianas. Tal como nas primeiras décadas do século XVI as especiarias trazidas da Índia enriqueceram a gastronomia nacional, as aplicações bolsista do século XXI enriquecem os bolsos nacionais: o Lyxor ETF MSCI India rendeu mais de 80% no último ano.
Itália
Amundi ETF MSCI Italy
Bolsa: Paris
Índice subjacente: MSCI Italy
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: ENI, UniCredit, Enel
Principais sectores: financeiro, energia, serviços básicos
A teoria é simples: se os gestores dos fundos cotados conseguirem acompanhar de perto a evolução do índice de referência, os investidores ganham o equivalente ao desempenho do índice menos a comissão de gestão.
Há, no entanto, muitos casos em que o ETF rende bastante menos do que o índice, porque os gestores não conseguiram fazer um acompanhamento eficiente. Raros são os casos em que o fundo acumula mais do que o índice. O Amundi ETF MSCI Italy é um desses casos raros: em 2009 ganhou 23,11% enquanto o índice MSCI Italy, composto por 40 acções italianas registou uma subida de 22,63%.
Japão
ComStage ETF MSCI Japan
Bolsa: Frankfurt
Índice subjacente: MSCI Japan
Comissão anual de gestão: 0,45%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Toyota Motor, Mitsubishi UFJ Financial, Honda Motor
Principais sectores: consumo discricionário, indústria, financeiro
Os fundos cotados que acompanham o índice MSCI Japan - dos quais o alemão ComStage ETF MSCI Japan, gerido pelo grupo Commerzbank, é apenas um exemplo - são dos ETF nacionais mais diversificados. Actualmente, o índice conta com 325 acções de firmas japonesas diferentes, das internacionalmente reconhecidas, como a Toyota, a Honda, a Nintendo e a Canon, às pouco conhecidas além das fronteiras nipónicas, como o banco Senshu Ikeda e o produtor de aço Yamato Kogyo.
Reino Unido
Amundi ETF FTSE 100
Bolsa: Paris
Índice subjacente: FTSE 100
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: HSBC Holdings, BP, Vodafone
Principais sectores: financeiro, energia, materiais
A bolsa da City londrina é a mais valiosa da Europa, por isso é natural que os investidores globais queiram obter alguma exposição ao mercado britânico. Para seguir as acções de Londres é usual acompanhar o índice FTSE 100, vulgarmente conhecido por "Footsie", composto por uma centena de acções de grande capitalização e liquidez. Há vários fundos cotados que replicam o FTSE 100, mas o mais barato é o Amundi ETF FTSE 100, que cobra uma comissão anual de gestão de 0,25%.
Turquia
Lyxor ETF Turkey
Bolsa: Paris
Índice subjacente: Dow Jones Turkey Titans 20
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 0,84%
Principais títulos: Turkcell Iletisim Hizmet, Turkiye Garanti Bankasi, Turkiye Is Bankasi
Principais sectores: financeiro, telecomunicações, materiais de construção
A Turquia é um eterno candidato à União Europeia: embora tente entrar no grupo europeu desde 1987, só em 1999, na cimeira de Helsínquia, é que a nação euro-asiática foi reconhecida oficialmente como candidata. Os analistas políticos acreditam que a Turquia conseguirá entrar na União Europeia a partir de 2015, o que será positivo para a sua economia e as suas empresas. Uma das maneiras mais simples de investir na Turquia a partir de Portugal é adquirindo o Lyxor ETF Turkey, que acompanha o desempenho bolsista das 20 maiores companhias cotadas do sucessor do Império Otomano.
Lyxor South Africa
Bolsa: Paris
Índice subjacente: FTSE JSE Top 40
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 1,31%
Principais títulos: BHP Billiton, Anglo-American, SABMiller
Principais sectores: matérias-primas, banca, alimentação e bebidas
Quem investiu no Lyxor South Africa há cerca de um ano fez um remate certeiro: o fundo que replica o desempenho bolsista das 40 maiores firmas sul-africanas cotadas na bolsa de Joanesburgo rendeu 50%. O campeonato do mundo de futebol, que terá a África do Sul como anfitriã a partir do próximo dia 11 de Junho, pode ter dado um empurrão às acções. A riqueza do território sul-africano está reflectido no principal sector da bolsa: as companhias de matérias-primas representam quase metade do portefólio deste ETF.
Alemanha
Lyxor ETF DAX
Bolsa: Paris
Índice subjacente: Dax
Comissão anual de gestão: 0,15%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Siemens, E.On, Basf
Principais sectores: químico, bens e serviços industriais, serviços básicos
Ao contrário da maioria dos fundos cotados, os gestores do Lyxor ETF DAX optaram por não distribuir regularmente dividendos aos accionistas. Em alternativa, a sociedade gestora acumula e reinveste esses dividendos nos componentes do fundo. Apesar dessa opção, os membros do índice alemão Dax, que compila a performance de 30 acções cotadas na bolsa de Frankfurt, são bons pagadores: as três principais acções pagam uma taxa média de dividendos de 3,86%.
Brasil
iShares MSCI Brazil
Bolsas: Amesterdão, Frankfurt, Londres
Índice subjacente: MSCI Brazil
Comissão anual de gestão: 0,74%
Taxa de dividendos: 1,76%
Principais títulos: Petrobras, Vale, Itaú Unibanco
Principais sectores: materiais, finanças, energia
Embora o mais popular Lyxor ETF Brazil seja mais barato do que o iShares MSCI Brazil, o produto da iShares é menos concentrado. Assim, as 75 acções deste fundo cotado conseguiram render mais (cerca de 5% no último ano) e ser menos volátil. De qualquer maneira, as 10 maiores participações do iShares MSCI Brazil absorvem mais de três quintos do capital do ETF de acções brasileiras.
China
Lyxor ETF China Enterprise
Bolsa: Frankfurt, Londres, Paris
Índice subjacente: HSCEI
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 1,29%
Principais títulos: China Life Insurance, Bank of China, China Construction Bank
Principais sectores: banca, seguros, energia
A economia chinesa é uma das que mais crescerá nos próximos anos. O Fundo Monetário Internacional estima um crescimento real de 10% por ano nos próximos dois anos com uma inflação controlada em torno dos 3%.
O fundo cotado Lyxor ETF China Enterprise é um dos instrumentos preferidos dos investidores para ganhar uma exposição ao país. O ETF tenta replicar o desempenho do índice Hang Seng China Enterprise, composto por acções do segmento H: aquelas emitidas por companhias chinesas mas listadas na bolsa de Hong-Kong.
Espanha
Amundi ETF MSCI Spain
Bolsa: Paris
Índice subjacente: MSCI Spain
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Banco Santander, Telefónica, BBVA
Principais sectores: financeiro, telecomunicações, serviços básicos
O fundo cotado que acompanha a bolsa madrilena é o mais próximo que é possível obter pelos investidores que gostariam de transaccionar o mercado lisboeta num só pacote. Embora tenha menos títulos do que o índice principal da bolsa espanhola, o Ibex-35, o Amundi ETF MSCI Spain conseguiu ter uma rendibilidade alguns pontos percentuais superior ao longo do último ano, cerca de 13%.
O Santander, o BBVA, o Banco Popular Español, o Banco de Sabadell, o Bankinter e o Banco de Valencia colocam o sector financeiro na primeira posição na carteira do fundo, absorvendo quase metade do portefólio.
EUA
SPDR S&P 500 ETF
Bolsa: Nova Iorque
Índice subjacente: Standard & Poor's 500
Comissão anual de gestão: 0,10%
Taxa de dividendos: 1,79%
Principais títulos: Exxon Mobil, Apple, Microsoft
Principais sectores: tecnologias da informação, financeiro, saúde
O SPDR S&P500 ETF (antigamente Standard & Poor's Depositary Receipts) é o mais antigo "exchange-traded fund" estado-unidense, embora tenham havido outros instrumentos que tentaram replicar carteiras de acções antes de 1993. Graças à sua dimensão, cerca de 65 mil milhões de euros, os gestores da State Street Global Advisors podem dar-se ao luxo de apenas cobrarem 0,10 por cento por ano de comissão anual de gestão. É composto por 500 títulos.
França
Lyxor ETF CAC 40
Bolsa: Paris
Índice subjacente: CAC 40
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: 3,70%
Principais títulos: Total, Sanofi-Aventis, BNP Paribas
Principais sectores: banca, energia, saúde
Os fundos cotados que seguem o índice francês CAC 40 são dos que oferecem melhores dividendos. O Lyxor ETF CAC 40 apresenta uma taxa de dividendos de 3,70%.
A companhia petrolífera Total, a principal componente do fundo ao absorver pouco mais de 12% do capital, é uma das razões para uma taxa tão elevada: a própria Total tem uma taxa de dividendos de 5,68%. A segurança dos dividendos consegue estabilizar alguma da volatilidade do ETF. No último ano, o Lyxor ETF CAC 40 ganhou quase 20 %.
Grécia
Lyxor ETF MSCI Greece
Bolsas: Frankfurt, Paris
Índice subjacente: MSCI Greece
Comissão anual de gestão: 0,45%
Taxa de dividendos: 1,77%
Principais títulos: National Bank of Greece, OPAP, Coca-Cola Hellenic Bottling
Principais sectores: financeiro, bens duradouros, bens de consumo
Apesar da crise que se vive na República Helénica, muitos investidores acreditam que a queda de 25% que as acções gregas registaram no último ano foi excessiva. Alguns optam por regressar ao mercado de Atenas através da exposição imediata a uma dúzia de títulos através do Lyxor ETF MSCI Greece.
É importante, no entanto, não esquecer que este fundo cotado está muito dependente do sector financeiro. Só o National Bank of Greece, que detém o pior desempenho bolsista europeu do sector, absorve cerca de um quarto dos recursos do ETF. Actualmente, sete em cada dez analistas recomendam a compra das acções do banco.
Índia
Lyxor ETF MSCI India
Bolsas: Frankfurt, Paris
Índice subjacente: MSCI India
Comissão anual de gestão: 0,85%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Reliance Industries, Infosys Technologies, ICICI
Principais sectores: financeiro, tecnologias de informação, energia
Cerca de 500 anos depois dos Portugueses chegarem a Bombaim, os investidores lusos podem alcançar a capital financeira da Índia através de um único instrumento. O Lyxor ETF MSCI India permite uma exposição a 60 títulos accionistas indianos, que representam cerca 85 por cento do valor de mercado das bolsas indianas. Tal como nas primeiras décadas do século XVI as especiarias trazidas da Índia enriqueceram a gastronomia nacional, as aplicações bolsista do século XXI enriquecem os bolsos nacionais: o Lyxor ETF MSCI India rendeu mais de 80% no último ano.
Itália
Amundi ETF MSCI Italy
Bolsa: Paris
Índice subjacente: MSCI Italy
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: ENI, UniCredit, Enel
Principais sectores: financeiro, energia, serviços básicos
A teoria é simples: se os gestores dos fundos cotados conseguirem acompanhar de perto a evolução do índice de referência, os investidores ganham o equivalente ao desempenho do índice menos a comissão de gestão.
Há, no entanto, muitos casos em que o ETF rende bastante menos do que o índice, porque os gestores não conseguiram fazer um acompanhamento eficiente. Raros são os casos em que o fundo acumula mais do que o índice. O Amundi ETF MSCI Italy é um desses casos raros: em 2009 ganhou 23,11% enquanto o índice MSCI Italy, composto por 40 acções italianas registou uma subida de 22,63%.
Japão
ComStage ETF MSCI Japan
Bolsa: Frankfurt
Índice subjacente: MSCI Japan
Comissão anual de gestão: 0,45%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Toyota Motor, Mitsubishi UFJ Financial, Honda Motor
Principais sectores: consumo discricionário, indústria, financeiro
Os fundos cotados que acompanham o índice MSCI Japan - dos quais o alemão ComStage ETF MSCI Japan, gerido pelo grupo Commerzbank, é apenas um exemplo - são dos ETF nacionais mais diversificados. Actualmente, o índice conta com 325 acções de firmas japonesas diferentes, das internacionalmente reconhecidas, como a Toyota, a Honda, a Nintendo e a Canon, às pouco conhecidas além das fronteiras nipónicas, como o banco Senshu Ikeda e o produtor de aço Yamato Kogyo.
Reino Unido
Amundi ETF FTSE 100
Bolsa: Paris
Índice subjacente: FTSE 100
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: HSBC Holdings, BP, Vodafone
Principais sectores: financeiro, energia, materiais
A bolsa da City londrina é a mais valiosa da Europa, por isso é natural que os investidores globais queiram obter alguma exposição ao mercado britânico. Para seguir as acções de Londres é usual acompanhar o índice FTSE 100, vulgarmente conhecido por "Footsie", composto por uma centena de acções de grande capitalização e liquidez. Há vários fundos cotados que replicam o FTSE 100, mas o mais barato é o Amundi ETF FTSE 100, que cobra uma comissão anual de gestão de 0,25%.
Turquia
Lyxor ETF Turkey
Bolsa: Paris
Índice subjacente: Dow Jones Turkey Titans 20
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 0,84%
Principais títulos: Turkcell Iletisim Hizmet, Turkiye Garanti Bankasi, Turkiye Is Bankasi
Principais sectores: financeiro, telecomunicações, materiais de construção
A Turquia é um eterno candidato à União Europeia: embora tente entrar no grupo europeu desde 1987, só em 1999, na cimeira de Helsínquia, é que a nação euro-asiática foi reconhecida oficialmente como candidata. Os analistas políticos acreditam que a Turquia conseguirá entrar na União Europeia a partir de 2015, o que será positivo para a sua economia e as suas empresas. Uma das maneiras mais simples de investir na Turquia a partir de Portugal é adquirindo o Lyxor ETF Turkey, que acompanha o desempenho bolsista das 20 maiores companhias cotadas do sucessor do Império Otomano.