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Jogos em formato portátil

Para quem não abdica do PC como plataforma de jogos, o "notebook" pode ser uma alternativa viável. Sem perder no desempenho, ganha em mobilidade e o estilo radical adoptado por algumas marcas também conta

15 de Abril de 2009 às 11:13
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Para quem não abdica do PC como plataforma de jogos, o "notebook" pode ser uma alternativa viável. Sem perder no desempenho, ganha em mobilidade e o estilo radical adoptado por algumas marcas também conta


Mesmo com a evolução da qualidade das consolas fixas e portáteis, há quem não abdique do computador como principal consola de jogos, explorando a potência dos processadores computacionais e gráficos, os ecrãs grandes e de formato panorâmico e a flexibilidade destas plataformas.

Os "desktops kitados", com ventoinhas extra, ventilação, placas gráficas duplas e outras adições aos modelos originais, fazem ainda as delícias de "gammers", mas começa a instalar-se a tendência dos portáteis destinados principalmente aos jogos, onde se conjuga desempenho com o "design" mais radical. Poderia argumentar-se que também a mobilidade faz parte das vantagens desta opção, mas a maior parte dos equipamentos para jogos pesa mais de quatro quilos e tem ecrãs gigantes de mais de 17 polegadas, o que os coloca na faixa dos transportáveis e não dos portáteis.

Os principais fabricantes têm modelos de "notebooks" especialmente para jogos e isso faz sentido porque quem quer explorar jogos de FPS ("first person shooters") com ambientes imersivos, precisa de toda a capacidade de computação do processador e de processamento gráfico que conseguir, aliada a uma RAM mais generosa e memória dedicada na placa gráfica. Isto sem falar da gestão do som e da qualidade dos altifalantes.

Numa gama diferente, mas com aproximação a esta realidade, estão também os "notebooks multimédia", que se impõem como centros de entretenimento doméstico e conjugam capacidades de vídeo de alta definição, excelente qualidade de som e bom processamento gráfico.

Claro que os "notebooks" "normais" também poderão servir para jogar, mas não garantem a mesma experiência que estes modelos "optimizados". Por isso, escolhemos alguns dos melhores modelos que estão à venda nas lojas e comparámos características e preços. Para perceber melhor as escolhas e a importância de cada componente, não deixe de ver a caixa "Guia de compras".

Opções acima de 1.500 euros
Se o seu orçamento é limitado, fique já consciente da realidade: todos os portáteis que escolhemos têm preços acima de 1.500 euros e a gama de custos vai quase até aos 2.500 euros. A conjugação das características justifica estes preços, que são também equiparados aos portáteis Media Center que estão no mercado.

Nos portáteis escolhidos o modelo com melhor relação entre preço e "performance" é o Toshiba Qosmio X300, que apresenta também um "design" bastante radical e que foi recentemente actualizado em termos de componentes de processador e placa gráfica. É a conjugação entre o Intel Core 2 Quad Q9000 a 2.00 GHz e a placa gráfica NVIDIA GeForce 9800M com 1 GByte de memória dedicada que lhe permitem esta posição. Tudo empacotado num preço de 1.999 euros que, não sendo barato, está entre os melhores valores para esta gama de equipamentos.

O ecrã mais generoso é o da HP, com 18,4 polegadas, mas este modelo HDX X18 já tem alguns meses e isso nota-se no resto dos componentes. Outro dos modelos que merece um destaque especial é o MacBook Pro da Apple. O equipamento não é "vendido" para o segmento de jogos mas sim para o trabalho na área gráfica, mas as características adaptam-se de forma perfeita a estas exigências, tirando talvez o som, onde a Apple não se esforçou tanto como os outros fabricantes.

O MacBook Pro tem uma aparência mais discreta do que os outros "notebooks", com o seu "chassis" em alumínio e o ecrã panorâmico com retro-iluminação por LED e é o mais portátil, pesando menos de três quilos. Para contrabalançar, o ponto mais negativo é o preço: 2.500 euros, quase mais mil euros do que o modelo da HP.



Guia de compras

Como em qualquer aquisição, é preciso estar atento aos factores essenciais para garantir a compra de um portátil para jogos que permita a melhor experiência.

Processador - "Quanto mais, melhor" é a regra para o processador, que deve ser o mais poderoso e mais rápido (valor medido em GHz) possível. É preciso não esquecer que o equipamento é um "notebook" e que isso irá obrigar a maior consumo de energia.

RAM - Aponte para um mínimo de 4 GBytes de memória RAM para que os jogos corram sem problemas.

Placa gráfica - Não servem as placas gráficas integradas na "motherboard". Para um verdadeiro "gammer", é preciso processamento gráfico específico, com memória dedicada. As placas da NVIDIA são as mais conceituadas.

Som - Esta é uma questão muito importante e, por isso, deve "ouvir" o portátil antes de o comprar. Opte por uma boa placa de som mas não se esqueça dos altifalantes, que devem ser de boa qualidade e bem distribuídos no "chassis" do portátil.

Disco - Mais uma vez se aplica a medida de "quanto mais, melhor", mas é preciso estar também atento ao tipo de disco e à velocidade, sobretudo porque os jogos recorrem muito à gravação de informação em disco.

Ecrã - A qualidade da imagem é fundamental, mas também a dimensão. Nenhum dos portáteis optimizados para jogos tem ecrãs abaixo de 17 polegadas e a maioria aposta no formato panorâmico.

O ritmo a que são lançados novos componentes que melhoram o desempenho é cada vez mais acelerado. Se optar por comprar já um portátil mais actual evita a obsolescência veloz que naturalmente todos os "notebooks" sofrem.

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