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Fundos - Aposte numa gestão profissional

Há várias formas de tirar partido da subida do ouro. Directamente, comprando barras do metal precioso, ou através dos mais variados instrumentos financeiros, como os certificados, ETF (Exchange-traded Funds), Futuros, ou "Warrants". Mas a mais comum, e também...

04 de Junho de 2010 às 09:28
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O metal precioso apresenta retornos positivos há 10 anos consecutivos. Em 2010, já bateu vários máximos históricos

Há várias formas de tirar partido da subida do ouro. Directamente, comprando barras do metal precioso, ou através dos mais variados instrumentos financeiros, como os certificados, ETF (Exchange-traded Funds), Futuros, ou "Warrants". Mas a mais comum, e também a mais segura, é através de fundos.

E qual a grande vantagem dos fundos de investimento? A gestão do património dos investidores é feita através de profissionais. São gestores especializados - conhecedores de todas as tendências dos mercados - que têm uma só missão: tentar maximizar os retornos dos seus clientes.

Embora no mercado nacional a oferta não seja muito alargada, os investidores nacionais dispõem de três fundos expostos ao ouro. Investem em acções do sector de mineração deste metal precioso, e têm conseguido apresentar desempenhos bastante positivos, acima dos da própria matéria-prima.

Nos últimos 12 meses, dos fundos de investimento classificados pela Morningstar - as classificações variam entre as três e quatro estrelas - apresentam retornos superiores a 35%. Considerando o desempenho dos últimos três anos, registam-se valorizações médias em torno dos 12%.

A estes retornos há, no entanto, que descontar as comissões de subscrição e resgate presentes em todos os fundos. Há ainda comissões de gestão que variam de fundo para fundo, mas rondam os 2%.





Conheça os fundos para investir em ouro

Os três fundos que permitem aos investidores nacionais beneficiar com a valorização das acções ligadas ao ouro renderam mais de 35% no último ano.



DWS Invest Gold & Prc Met (USD) LC Acc

Rendibilidade a 1 ano: 41,8
Rendibilidade a 3 anos: 12,8
Comissão de gestão: 1,50%
Investimento mínimo: -
Rating: 3 estrelas

Com uma classificação de três estrelas da agência Morningstar, o fundo investe em empresas do sector dos metais preciosos a nível mundial. Deste modo, pelo menos 70% do património do fundo será investido em acções de emitentes nacionais e estrangeiros, cujos ganhos ou lucros de vendas provenham principalmente da pesquisa, extracção ou preparação de ouro, prata, platina ou outros metais preciosos. Nos últimos 12 meses, o produto rende mais de 41%, enquanto a três anos acumula uma valorização próxima dos 13%.


SGAM Fund Equities Gold Mines A

Rendibilidade a 1 ano: 38,6%
Rendibilidade a 3 anos: 11,8%
Comissão de gestão: 2%
Investimento mínimo: 1 acção
Rating: 3 estrelas

O fundo do Société Générale regista uma subida de 38,6% no último ano. Com 72,8% do capital alocado nos Estados Unidos, a Barrick Gold é a maior posição do fundo actualmente, com 8,7% do capital em carteira. O fundo detém 47 acções em carteira, com as dez maiores posições do produto a captarem mais de metade do património. A maioria das empresas que constituem a carteira do produto são empresas de grande capitalização. Apenas 10% do capital está investido em companhias de pequena dimensão.


BlackRock Global Funds - World Gold A2 USD

Rendibilidade a 1 ano: 35,8%
Rendibilidade a 3 anos: 13,2%
Comissão de gestão: 1,75%
Investimento mínimo: $5.000
Rating: 4 estrelas

O BlackRock Global Funds - World Gold A2 USD valoriza mais de 35% nos últimos 12 meses. Nos últimos 10 anos, rende mais de 20%. O fundo investe em empresas mineiras de ouro de todo o mundo e não detém ouro ou metal físico. A América do Norte é a região do Globo que recolhe a maior parcela de investimento, ao receber 42,7% do património, enquanto o Médio Oriente e África captam 20,8% e a Austrália 14,8%. Com a quase totalidade do capital aplicado em acções, a Newcrest Mining, a Kinross Gold e a Goldcorp constituem as principais posições.



Opções de investimento

Os investidores têm ao seu dispor várias opções para "apostar" no ouro. Barras de ouro, ETF ou certificados são algumas delas

Barras e moedas garantem investimento tradicional
Para quem preferir ter o metal precioso assegurado em mãos, é possível comprar directamente moedas e barras de ouro. Algumas ourivesarias vendem, mas há também empresas especializadas, como a espanhola Oro Direct, que vende para Portugal, onde o preço dos lingotes varia segundo o peso. A empresa garante um serviço de compra e venda.

Certificados para fugir ao sobe e desce das moedas
Valores mobiliários emitidos pelos bancos, os certificados procuram replicar o desempenho de um índice que tenha o ouro como subjacente. É um investimento de risco, uma vez que há a possibilidade de perda de capital. Mas, ainda assim, os certificados têm a vantagem de oferecer cobertura cambial. Quem investe não corre o risco de ser penalizado pelas oscilações das moedas.

Negociar contratos de futuros no mercado
Quando alguém compra no mercado de futuros, está a adquirir contratos a prazo. Como exigem um investimento elevado, são normalmente transaccionados por investidores institucionais, como fundos e empresas, embora também estejam acessíveis a particulares. O COMEX e o
LIFFE são dois dos principais mercados de negociação.

ETF, à Boleia do índice
Os Exchange Traded Funds (ETF) são fundos cotados em bolsa que replicam a evolução de índices bolsistas. A gestão é totalmente passiva, pelo que a expectativa de quem compra será sempre a de obter um retorno idêntico ao índice. O risco é o mesmo do de investir em acções, embora um pouco menor porque a evolução do índice dependerá sempre do desempenho de um conjunto alargado de factores. Ainda assim, o potencial de perdas é alto.

"Warrants" permitem alavancar investimento
Estes instrumentos, cotados em bolsa e indexados a activos negociados nos mercados de capitais, dão ao investidor o direito de comprar ou vender o activo ao preço fixado no contrato e numa data futura. Pode aproveitar a expectativa de subida do ouro, através de "call warrants", ou proteger-se de quedas com um "put warrant". Contudo, tratam-se de produtos com elevada alavancagem, pelo que, a haver perdas, poderão ser superiores.







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