Notícia
Bezos: Queria ir para o espaço mas fez fortuna a vender livros
Acreditava, já em miúdo, que a terra tinha de ser preservada. O espaço tinha de ser habitado. Ainda não conseguiu. Mas anda à procura. Porque pode. A sua fortuna está avaliada em mais de 60 mil milhões de dólares e fê-la com a Amazon.
Bilhete de identidade
Nome Jeff Bezos
Profissão Dono da Amazon
Idade 52
Como fez fortuna Não se contentou com o mundo de Wall Street e quis aproveitar a onda da internet. Criou a Amazon.com para vender livros online. Em 1997 cotou a empresa em bolsa, que hoje tem uma capitalização de 370 mil milhões. De empreendedor passou a investidor. Criou a empresa Blue origin, para o negócio espacial.
Valor da fortuna
67 mil milhões de dólares
Apesar da iniciativa, em miúdo sonhava ser, segundo o Business Insider, um empreendedor ligado ao aeroespacial. Hoje em dia tem a Blue Origin, que está a desenvolver um conjunto de tecnologias, com destaque para o veículo de descolagem e aterragem na vertical, que permita entrar no espaço. A ideia é avançar com o serviço comercial em 2018. O que para Bezos também será um sonho concretizado. Aquele a quem é atribuído a frase: "o futuro da humanidade não é neste planeta", terá dito ainda na escola, acrescentando que queria construir hotéis, parques temáticos e colónias para os dois ou três milhões de pessoas em órbita. Em 1982, segundo acrescenta uma biografia sua o Washington Post (um jornal que acabaria por ser adquirido por Bezos), dizia que a ideia era "preservar a terra".
Em 2000 nasceu a Blue Origin. Blue pelo planeta azul, que é a terra, e Origin pela origem. Um grande passo para a humanidade? Bezos não tem dúvida de que pelo menos a si a Blue Origin tem potencial para o interessar mais do que aquele pelo qual é conhecido, vender coisas.
Um passo em Wall Street
O espaço era o sonho. As finanças foram o começo. Depois de licenciado, Jeff terá recusado ofertas de trabalho na Intel ou na Bell Labs. Preferiu juntar-se à start-up Fitel, que queria construir uma ambiciosa operadora de telecomunicações para corretoras. A empresa não cresceu. Bezos mudou. Passou pela Bankers Trust até ser contratado para o "hedge fund" D. E. Shaw. Em quatro anos chegou a vice-presidente. Esta passagem mudou a sua vida. Pediram-lhe para estudar novos negócios na internet. E conheceu a mulher com quem viria a casar.
Mas decidiu sair. "Quando tiver 80 anos vou arrepender-me de ter saído de Wall Street? Não. Arrepender-me-ei de não estar lá no arranque da internet? Sim". E foi. Afinal, tinha lido que a internet tinha crescido 2.300%. Não podia perder. Fez uma lista de 20 produtos que podia vender online. Os livros eram a sua melhor hipótese. Seattle era o seu destino. E chega o momento da segunda garagem. Foi o início da Amazom.com. Cada vez que alguém fazia uma compra tocava uma campainha, que teve de ser desligada passado poucas semanas. No primeiro mês, vendeu livros em todos os Estados Unidos e em 45 países. Teve de sair da garagem. E em 1997 fez a sua entrada em bolsa. Não foi apagada pela bolha das "dotcom" e foi crescendo. Hoje, com 52 anos, a sua fortuna está avaliada em mais de 67 mil milhões de dólares. Num só ano acrescentou, segundo a Forbes, 20 mil milhões de dólares. A Amazon tem uma capitalização superior a 370 mil milhões de dólares e há já quem preveja que cada acção possa, dentro de algum tempo, cotar a mil dólares cada.
Só contribuirá para que Bezos aumente a sua fortuna. Aquele que garante que o seu perfil de investimento é de longo prazo. Isso mesmo salientou quando em 2013 optou por um negócio centenário. Comprou, a título pessoal, o Washington Post por 250 milhões de euros. "Eu não sabia nada sobre o negócio de jornais, mas sabia alguma coisa sobre internet".
Nome Jeff Bezos
Profissão Dono da Amazon
Idade 52
Como fez fortuna Não se contentou com o mundo de Wall Street e quis aproveitar a onda da internet. Criou a Amazon.com para vender livros online. Em 1997 cotou a empresa em bolsa, que hoje tem uma capitalização de 370 mil milhões. De empreendedor passou a investidor. Criou a empresa Blue origin, para o negócio espacial.
67 mil milhões de dólares
Esta história também tem uma garagem. Ou melhor, duas. O pequeno Jeff, de apelido Bezos pelo padrasto cubano, em criança ia para a garagem "bisbilhotar" as entranhas dos equipamentos, para ver como funcionavam, segundo relata a Biography. Cedo percebeu a sua vocação. Licenciou-se em ciências da computação e engenharia eléctrica em Princeton, em 1986, com distinção.
Apesar da iniciativa, em miúdo sonhava ser, segundo o Business Insider, um empreendedor ligado ao aeroespacial. Hoje em dia tem a Blue Origin, que está a desenvolver um conjunto de tecnologias, com destaque para o veículo de descolagem e aterragem na vertical, que permita entrar no espaço. A ideia é avançar com o serviço comercial em 2018. O que para Bezos também será um sonho concretizado. Aquele a quem é atribuído a frase: "o futuro da humanidade não é neste planeta", terá dito ainda na escola, acrescentando que queria construir hotéis, parques temáticos e colónias para os dois ou três milhões de pessoas em órbita. Em 1982, segundo acrescenta uma biografia sua o Washington Post (um jornal que acabaria por ser adquirido por Bezos), dizia que a ideia era "preservar a terra".
Em 2000 nasceu a Blue Origin. Blue pelo planeta azul, que é a terra, e Origin pela origem. Um grande passo para a humanidade? Bezos não tem dúvida de que pelo menos a si a Blue Origin tem potencial para o interessar mais do que aquele pelo qual é conhecido, vender coisas.
Um passo em Wall Street
O espaço era o sonho. As finanças foram o começo. Depois de licenciado, Jeff terá recusado ofertas de trabalho na Intel ou na Bell Labs. Preferiu juntar-se à start-up Fitel, que queria construir uma ambiciosa operadora de telecomunicações para corretoras. A empresa não cresceu. Bezos mudou. Passou pela Bankers Trust até ser contratado para o "hedge fund" D. E. Shaw. Em quatro anos chegou a vice-presidente. Esta passagem mudou a sua vida. Pediram-lhe para estudar novos negócios na internet. E conheceu a mulher com quem viria a casar.
Mas decidiu sair. "Quando tiver 80 anos vou arrepender-me de ter saído de Wall Street? Não. Arrepender-me-ei de não estar lá no arranque da internet? Sim". E foi. Afinal, tinha lido que a internet tinha crescido 2.300%. Não podia perder. Fez uma lista de 20 produtos que podia vender online. Os livros eram a sua melhor hipótese. Seattle era o seu destino. E chega o momento da segunda garagem. Foi o início da Amazom.com. Cada vez que alguém fazia uma compra tocava uma campainha, que teve de ser desligada passado poucas semanas. No primeiro mês, vendeu livros em todos os Estados Unidos e em 45 países. Teve de sair da garagem. E em 1997 fez a sua entrada em bolsa. Não foi apagada pela bolha das "dotcom" e foi crescendo. Hoje, com 52 anos, a sua fortuna está avaliada em mais de 67 mil milhões de dólares. Num só ano acrescentou, segundo a Forbes, 20 mil milhões de dólares. A Amazon tem uma capitalização superior a 370 mil milhões de dólares e há já quem preveja que cada acção possa, dentro de algum tempo, cotar a mil dólares cada.
Só contribuirá para que Bezos aumente a sua fortuna. Aquele que garante que o seu perfil de investimento é de longo prazo. Isso mesmo salientou quando em 2013 optou por um negócio centenário. Comprou, a título pessoal, o Washington Post por 250 milhões de euros. "Eu não sabia nada sobre o negócio de jornais, mas sabia alguma coisa sobre internet".
Se quer ser inventivo, tem de estar disponível para falhar. Jeff Bezos Fundador da Amazon