Notícia
Aproveite a turbulência das bolsas
O "stress" dos investidores mundiais voltou a aumentar. Mas há formas de proteger-se da ansiedade dos mercados. Os fundos de volatilidade permitem minimizar este risco
11 de Março de 2009 às 11:18
O alarme voltou a soar nos mercados mundiais, na última semana. No "olho do furacão" esteve de novo o sector financeiro, perante a ameaça de nacionalização de mais um gigante da banca norte-americana, o Citigroup. Em simultâneo, o travão das economias é cada vez mais forte. Que o diga o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet, que reforçou a convicção dos economistas em novas descidas de juro, mesmo depois do corte efectuado na passada quinta-feira. Demasiados episódios, que resultaram numa acentuada subida dos níveis de ansiedade das bolsas.
O "stress" dos mercados accionistas voltou a ser semelhante ao verificado no período que antecedeu a salvação do banco de investimento norte-americano Bear Stearns, precisamente há um ano. Este tumulto foi visível na forte subida do índice de referência VIX, que mede a volatilidade do índice de acções norte-americanas S&P500. Os contratos de opções que oferecem protecção contra a queda deste "benchmark" chegaram, na semana passada, a ser vendidos a mais do dobro do valor registado em 2007, antes do eclodir da crise do mercado de crédito de alto risco, o "subprime".
Com as bolsas a votarem a negociar a um ritmo frenético, pautado por fortíssimas quedas imediatamente seguidas de acentuadas recuperações, aumenta a tentação junto dos investidores de saírem de vez dos mercados accionistas. Porém, esta poderá ser uma decisão demasiado radical, pelo menos tendo em conta que existem soluções financeiras que dão a possibilidade ao investidor de beneficiar da "montanha russa" das bolsas.
É justamente esse o caso dos fundos que têm políticas de investimento centradas na temática da volatilidade. Em Portugal, a oferta está limitada a três fundos, todos geridos pelo Crédit Agricole Assete Management e que são distribuídos no retalho pelos bancos "online" ActivoBank7, Banco Beste e BiG.
Um bom exemplo de que esta estratégia de investimentos pode dar frutos é o desempenho do "Volatility World Eqs S Acc" no último ano, período em que acumula uma expressiva valorização de 42%. Este fundo acompanha as oscilações dos mercados da Zona Euro, Estados Unidos e Ásia, investindo em opções e "swaps" de variância, cotadas num mercado autorizado, sobre índices destas zonas geográficas com uma maturidade média de um ano. Porque foi constituído há menos de três anos, este produto não tem classificação da Morningstar.
Mas porque também os mercados de dívida sofrem convulsões, é ainda possível procurar tirar partido dessa volatilidade. O fundo "Dynarbitrage Volatility S" segue uma política de alocação concentrada em arbitragens de volatilidade de instrumentos financeiros a prazo, como as taxas de juros, e das obrigações convertíeis. Quando o gestor considerar necessário, o fundo pode ainda investir em instrumentos de curto prazo do mercado monetário. Constituído em 2005, este fundo tem a classificação máxima da Mornigstar na relação entre retorno e risco.
O "stress" dos mercados accionistas voltou a ser semelhante ao verificado no período que antecedeu a salvação do banco de investimento norte-americano Bear Stearns, precisamente há um ano. Este tumulto foi visível na forte subida do índice de referência VIX, que mede a volatilidade do índice de acções norte-americanas S&P500. Os contratos de opções que oferecem protecção contra a queda deste "benchmark" chegaram, na semana passada, a ser vendidos a mais do dobro do valor registado em 2007, antes do eclodir da crise do mercado de crédito de alto risco, o "subprime".
É justamente esse o caso dos fundos que têm políticas de investimento centradas na temática da volatilidade. Em Portugal, a oferta está limitada a três fundos, todos geridos pelo Crédit Agricole Assete Management e que são distribuídos no retalho pelos bancos "online" ActivoBank7, Banco Beste e BiG.
Um bom exemplo de que esta estratégia de investimentos pode dar frutos é o desempenho do "Volatility World Eqs S Acc" no último ano, período em que acumula uma expressiva valorização de 42%. Este fundo acompanha as oscilações dos mercados da Zona Euro, Estados Unidos e Ásia, investindo em opções e "swaps" de variância, cotadas num mercado autorizado, sobre índices destas zonas geográficas com uma maturidade média de um ano. Porque foi constituído há menos de três anos, este produto não tem classificação da Morningstar.
Mas porque também os mercados de dívida sofrem convulsões, é ainda possível procurar tirar partido dessa volatilidade. O fundo "Dynarbitrage Volatility S" segue uma política de alocação concentrada em arbitragens de volatilidade de instrumentos financeiros a prazo, como as taxas de juros, e das obrigações convertíeis. Quando o gestor considerar necessário, o fundo pode ainda investir em instrumentos de curto prazo do mercado monetário. Constituído em 2005, este fundo tem a classificação máxima da Mornigstar na relação entre retorno e risco.