Notícia
A semana dia-a-dia: A Fed, Trump na ONU e Draghi no Parlamento
A semana será marcada pelos discursos de vários membros dos principais bancos centrais mundiais, com a Fed em destaque. Já os EUA vão à ONU pedir mais sanções sobre o Irão.
O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, irá discursar no Parlamento Europeu, em Bruxelas. O responsável deverá falar sobre a política monetária na região e pode dar dicas sobre a política de reinvestimentos do balanço.
Segunda-feira Novas tarifas à China entram em vigor
A guerra comercial entre a China e os EUA conhece um novo capítulo esta segunda-feira, com a entrada em vigor de uma nova ronda de tarifas. Os EUA vão passar a taxar bens chineses no valor 200 mil milhões de dólares. Já a China vai elevar as tarifas sobre bens importados dos EUA para 60 mil milhões de dólares.
Terça-feira Trump pede sanções para o irão na ONU
Donald Trump, Presidente em exercício este mês do Conselho de Segurança ONU, organiza uma reunião de chefes de Estado e de governo sobre o Irão. O Presidente dos EUA deverá usar esta reunião para voltar a acusar o país de violar a lei internacional, pedindo a implementação de sanções, depois de os EUA terem reposto as sanções iranianas.
A Reserva Federal dos EUA deverá anunciar uma nova subida das taxas de juro. A taxa dos fundos federais deverá aumentar de um intervalo de 1,75% a 2%, para 2% a 2,25%. Esta será a terceira subida de juros anunciada pela instituição desde o início do ano. Jerome Powell deverá ainda dar indicações em relação ao rumo da normalização das taxas de juro nos EUA.
O dia será marcado pela intervenção de importantes representantes dos maiores bancos centrais mundiais. Enquanto o economista-chefe do Banco de Inglaterra, Andy Haldane, fala em Londres, o presidente da instituição, Mark Carney, estará em Frankfurt. Também em Frankfurt vai discursar Mario Draghi. Já o presidente da Fed de Dallas, Robert Kaplan, lidera uma discussão na Carolina do Norte.
Itália terá de apresentar até quinta-feira as suas estimativas e metas para as finanças públicas. Este documento assume grande importância num momento em que o país tem estado sob forte pressão devido aos receios de um orçamento mais despesista.
O consumo nos EUA deverá ter crescido a um ritmo mais lento no mês de Agosto, segundo as estimativas da Bloomberg. O indicador deverá ter avançado 0,3%, face a Julho, segundo a agência de notícias.