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Valor dos fundos imobiliários aumenta 19,5% em 2006

As carteiras geridas pelos fundos de investimento imobiliário acompanharam a tendência de crescimento que se verificou no ano passado na generalidade do mercado nacional de fundos de investimento.

25 de Janeiro de 2007 às 11:41
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As carteiras geridas pelos fundos de investimento imobiliário acompanharam a tendência de crescimento que se verificou no ano passado na generalidade do mercado nacional de fundos de investimento.

O volume dos activos geridos por estes produtos, que apostam no sector imobiliário, ultrapassou, no final de Dezembro, os 9,75 mil milhões de euros. Este montante, que foi ontem divulgado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões de Património (APFIPP), representa uma subida de 19,52% em relação ao ano anterior.

Os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEII) foram a categoria que mais progrediu em 2006.

De acordo com o relatório mensal de Dezembro da APFIPP, o valor dos activos geridos pelos fundos imobiliários registou, no último mês do ano, um crescimento de 5,4% face aos 9,25 mil milhões de euros verificados em Novembro. No total, 2006 ficou marcado por um crescimento das carteiras destes fundos na ordem dos 19,5%.

A classe dos imobiliários que mais brilhou foi a dos fundos especiais. No espaço de um ano, estes fundos, que utilizam estratégias de alocação mais agressivas, atingiram um crescimento superior a 1000%, encerrando o ano com cerca de 445,4 milhões de euros sob gestão. A sua quota de mercado aumentou, assim, de apenas 0,5% para 4,6%. Seguiu-se a categoria dos fundos fechados, cujo património aumentou 26,1%, representando, no final de Dezembro, cerca de 47,3% do mercado. Já os fundos abertos cresceram 5,2%, embora tenham perdido quota de mercado, para os 48,1%.

Em termos absolutos, a maior subida anual verificou-se nos fundos fechados, cujos activos aumentaram 956,1 milhões de euros.

O crescimento de dois dígitos do património sob gestão contrasta com as baixas rentabilidades alcançadas pelos fundos imobiliários, no ano passado. Os dados da APFIPP indicam que a categoria de fundos abertos atingiu uma rentabilidade média de 3,74%, a maior deste segmento. O fundo VIP, gerido pela Silvio, teve a melhor "performance" desta classe, ao registar um rendibilidade efectiva de 5,04%. Já os fundos fechados encerraram o ano com um retorno médio de 2,63%, com o Gespatrimónio Rendimento (A), da ESAF-FI, a liderar os ganhos (2,79%). O documento não revela as rendibilidades dos FEII.

A ESAF-FI encerrou o ano na liderança do mercado, ao obter uma quota de 15,1% com 1,47 mil milhões de euros. Na segunda posição encontrava-se a Fundimo, com uma quota de 12,9% e 1,15 mil milhões de euros sob gestão. A completar o "pódio" do mercado estava o BPN Imofundos, com 11,6% de quota e 1,13 mil milhões de euros.

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