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Fundos aumentam aposta na Zon e Mota-Engil
Em Julho, a Zon Multimédia e a Mota-Engil foram os títulos que viram a sua carteira de fundos mais reforçada. A operadora liderada por Rodrigo Costa teve um aumento de 8,5% para 13,8% do total, ou seja, 38,9 milhões de euros. Já a empresa de construção subiu 6,8% para 3,9% do total, ou seja, 11 milhões de euros.
O título que mais pesou nas carteiras dos fundos foi o Espírito Santo Financial Group, representando 14,3% do total investido, apesar da descida mensal de 0,1% para 40,4 milhões de euros. Seguiu-se a Zon Multimédia, cujo valor nas carteiras dos fundos aumentou 8,5% para 13,8% do total, ou seja, 38,9 milhões de euros, e a Galp manteve-se na terceira posição, com 8,5% apesar da descida mensal de 0,5% para 24,1 milhões de euros, segundo comunicado pela CMVM.
As maiores quedas mensais foram protagonizadas pela Jerónimo Martins, que recuou 16,8% para um total de 4,5%, e a Semapa que deslizou 9,4% para um total de 6,6%. O valor investido nestas empresas é agora de 12,7 milhões de euros no caso da Jerónimo Martins, e 18,6 milhões no caso da Semapa.
No mês passado, Julho, o valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 6.718,9 milhões de euros, mais 43,5 milhões de euros (0,7%) do que em Junho. Nos fundos especiais de investimento (FEI) o valor sob gestão caiu 3,0% para 6.643,5 milhões de euros.
O valor das aplicações em dívida pública nacional caiu 18,7% para 304,1 milhões de euros e em dívida pública estrangeira recuou 0,2% para 611,3 milhões.
Nas obrigações de emitentes estrangeiros, que continuam a ser o activo com maior peso nas carteiras dos fundos (24,9% do total), o montante aplicado recuou 4,7% face a Junho para 3.329,3 milhões de euros, enquanto nas obrigações de emitentes nacionais desceu 7,9% para 492,8 milhões de euros.
No mesmo período, o montante aplicado em acções de emitentes estrangeiros subiu 3,9% para 951,9 milhões de euros, enquanto o valor aplicado em acções de emitentes nacionais aumentou 0,5% para 287,9 milhões de euros.
Na União Europeia, o Bankia liderou a posição nas carteiras dos fundos de investimento mobiliário (FIM), com um peso de 3,9% no total de aplicações no mercado europeu, para 18,9 milhões de euros, seguido da Total com uma subida mensal de 3,9% e do BBVA que aumentou 9,7%.
As maiores subidas mensais foram do Banco Popular, de 43,8% para um peso total de 1,8% para 8,8 milhões de euros, e da Axa, de 39,7% para um peso total de 1,7% para 8,2 milhões de euros.
Fora da União Europeia, a Tanzania Royalty Exploration foi o principal título a integrar as carteiras dos fundos, após a subida de 23,7% no montante sob gestão para 8,6 milhões de euros em Julho, seguida da Novartis que aumentou 9,4% e da Roche que desceu 5,1% face a Junho.