A BlackRock superou, pela primeira, os 11 biliões de dólares em ativos sob gestão. O "rally" dos mercados norte-americanos impulsionou o negócio da maior gestora de ativos de mundo, cujas ações tocaram novos máximos esta sexta-feira após a apresentação de resultados.

Os ativos sob gestão aumentaram 8% no terceiro trimestre do ano, para 11,5 biliões de dólares, graças à entrada de fluxos de capital de 456 mil milhões de dólares e a movimentos de mercado positivos.

As receitas com serviços tecnológicos decresceram para 407 milhões de dólares, o que compara com 407 milhões no período homólogo. Contudo, o crescimento das comissões e a entrada de poupanças nos fundos da financeira norte-americana ajudaram as receitas totais a crescerem 15% para 5,2 mil milhões de dólares, acima dos 5.007 milhões de dólares esperados pelos analistas.

Por seu turno, a melhoria das margens levou o resultado líquido a subir para 1,63 mil milhões de dólares. O lucro por ação (EPS) ajustado subiu 5% face ao período homólogo para 11,46 dólares, superando as estimativas dos analistas de 10,38 dólares.

O CEO Larry Fink antecipa que o crescimento da empresa se mantenha. "Esperamos que o impulso continue a aumentar no final do ano e até 2025", afirmou na conference call com analistas, citado pelo Financial Times. "A nossa estratégia é ambiciosa e está a funcionar. Nunca me senti tão otimista", referiu, acrescentando: "Os mercados de capitais estão a tornar-se uma parte cada vez maior da economia mundial."

Após a apresentação de resultados, as ações da BlackRock atingiram um novo máximo intradiário na abertura de Wall Street ao terem subido 4,26% para 996,29 dólares, ultrapassando assim o anterior pico atingido em novembro de 2021.