Notícia
Wall Street antecipa quedas antes da divulgação do desemprego
Os futuros dos índices norte-americanos negoceiam em terreno negativo, indicando que S&P 500 pode prolongar a sua segunda queda semanal, perante a especulação de que um relatório sobre o desemprego, que será divulgado hoje, revele que a taxa de desemprego subiu para máximos de 26 anos, em Setembro.
02 de Outubro de 2009 às 13:13
Os futuros dos índices norte-americanos negoceiam em terreno negativo, indicando que S&P 500 pode prolongar a sua segunda queda semanal, perante a especulação de que um relatório sobre o desemprego, que será divulgado hoje, revele que a taxa de desemprego subiu para máximos de 26 anos, em Setembro.
Os futuros do S&P 500, com maturidade em Dezembro, caem 0,23%para 1.025,00 pontos e os do Nasdaq depreciam 0,27% para 1,666,00 pontos. Já os do Dow Jones Industrial Average recuam 0,29% para 9444 pontos.
“É claro que o problema número um no mercado, é o desemprego nos Estados Unidos”, disse um gestor de fundos da Ofi Patrimoine, em Paris. “Podemos esperar uma sessão de negociação agitada, dependendo do relatório”, acrescentou.
O S&P 500 caiu 1,4% esta semana com a preocupação de que as subidas dos últimos sete meses tenham ultrapassado as perspectivas de uma recuperação económica. Ontem, as acções norte-americanas sofreram a maior desvalorização em três meses, com o índice da produção industrial a sofrer uma queda abrupta e os pedidos de desemprego a subirem mais do que esperado.
A recuperação da economia norte-americana vai fraquejar, com os bancos a reduzirem o crédito às pequenas empresas, disse Meredith Whitney, que em 2007 previu que a redução do dividendo do Citigroup iria provocar uma queda na cotação das acções do banco.
“O acesso ao crédito está a ser negado a uma taxa crescente”, disse Whitney num comentário no Wall Street Journal.
As acções da Apple avançaram 0,8% para 182,35 dólares, depois de o UBS ter aumentado a sua recomendação para “compra” de neutral”, citando “expectativas para o iPhone mais elevadas”.
O Goldman Sachs Group disse, ontem, que a economia norte-americana deve ter perdido mais postos de trabalho em Setembro, do que o banco antecipava anteriormente. O analista do banco citou dados económicos “desapontantes”, incluindo o número de pessoas a receber subsídio de desemprego.
O banco de investimento estimou o aumento de desempregados em 250 mil, em vez dos 200 mil previstos anteriormente, segundo uma nota enviada a clientes pelo economista-chefe, Jan Hatzius.
Os dados relativos ao desemprego serão divulgados às 13h30 pelo Departamento do Trabalho, em Washington. O desemprego deve ter subido para 9,8%, o pior nível desde 1983, de 9,7% em Agosto, de acordo com a média das estimativas dos economistas. O número de postos de trabalho deve ter caído em 175 mil, a maior queda em 13 meses, segundo o mesmo estudo.
Os futuros do S&P 500, com maturidade em Dezembro, caem 0,23%para 1.025,00 pontos e os do Nasdaq depreciam 0,27% para 1,666,00 pontos. Já os do Dow Jones Industrial Average recuam 0,29% para 9444 pontos.
O S&P 500 caiu 1,4% esta semana com a preocupação de que as subidas dos últimos sete meses tenham ultrapassado as perspectivas de uma recuperação económica. Ontem, as acções norte-americanas sofreram a maior desvalorização em três meses, com o índice da produção industrial a sofrer uma queda abrupta e os pedidos de desemprego a subirem mais do que esperado.
A recuperação da economia norte-americana vai fraquejar, com os bancos a reduzirem o crédito às pequenas empresas, disse Meredith Whitney, que em 2007 previu que a redução do dividendo do Citigroup iria provocar uma queda na cotação das acções do banco.
“O acesso ao crédito está a ser negado a uma taxa crescente”, disse Whitney num comentário no Wall Street Journal.
As acções da Apple avançaram 0,8% para 182,35 dólares, depois de o UBS ter aumentado a sua recomendação para “compra” de neutral”, citando “expectativas para o iPhone mais elevadas”.
O Goldman Sachs Group disse, ontem, que a economia norte-americana deve ter perdido mais postos de trabalho em Setembro, do que o banco antecipava anteriormente. O analista do banco citou dados económicos “desapontantes”, incluindo o número de pessoas a receber subsídio de desemprego.
O banco de investimento estimou o aumento de desempregados em 250 mil, em vez dos 200 mil previstos anteriormente, segundo uma nota enviada a clientes pelo economista-chefe, Jan Hatzius.
Os dados relativos ao desemprego serão divulgados às 13h30 pelo Departamento do Trabalho, em Washington. O desemprego deve ter subido para 9,8%, o pior nível desde 1983, de 9,7% em Agosto, de acordo com a média das estimativas dos economistas. O número de postos de trabalho deve ter caído em 175 mil, a maior queda em 13 meses, segundo o mesmo estudo.