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Wall Street animada com economia, fusões e Europa

As principais bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, sustentadas pelos dados económicos dos EUA, pelo BCE e por um renovado interesse nas fusões e aquisições.

02 de Setembro de 2010 às 21:15
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O Dow Jones fechou a ganhar 0,49%, fixando-se nos 10.320,10 pontos. O S&P 500 avançou 0,91% para se estabelecer nos 1.090,09 pontos.

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq valorizou 1,06% para 2.200,01 pontos.

As praças do outro lado do Atlântico foram animadas pelo aumento inesperado dos contratos de promessa de compra e venda de casas usadas nos EUA em Julho, pelo crescimento – se bem que abaixo do esperado - das encomendas à indústria norte-americana e pela queda dos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada nos EUA.

Estes dados animaram a negociação de empresas como a Nordstrom, J.C. Penney e Limited Brands.

Além disso, o mercado foi também impulsionado pelo facto de o BCE ter anunciado que vai prolongar os empréstimos ilimitados à banca, a juros baixos, e pelo anúncio de uma queda dos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada nos EUA.

Além de todos estes dados, os investidores estiveram bastante atentos aos novos desenvolvimentos na área das fusões e aquisições, como se reflectiu pelo aumento do volume de negociação.

A Burger King valorizou cerca de 25% depois de a 3G Capital ter oferecido quatro mil milhões de dólares pela empresa.

A Avis também registou um acréscimo, depois de ter revisto em alta a parte em dinheiro da sua oferta sobre o Dollar Thrifty Automative Group, avaliando assim a proposta total em 1,35 mil milhões de dólares.

Esta nova oferta da Avis, avaliada em 47,13 dólares por acção pelos preços de fecho de ontem, é 22% superior à que a Hertz lançou em Abril.

Entretanto, a luta renhida da HP e da Dell pela 3Par chegou ao fim com a desistência da Dell depois de a Hewlett-Packard ter elevado de novo a sua oferta. As três empresas terminaram com ganhos entre 1% e 4%.

Do lado das perdas, destaque para a Mariner Energy, dona da plataforma petrolífera que explodiu hoje no Golfo do México. A empresa texana chegou a afundar 15% mas conseguiu travar parte das perdas e encerrou a cair cerca de 2%.

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