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Wall Street acentua perdas com queda na confiança dos consumidores
As principais praças norte-americanas acentuaram a tendência negativa registada na abertura, depois de ter sido divulgado que a confiança dos consumidores caiu mais do que o esperado em Março, indicando que a economia dos EUA está a abrandar.
As principais praças norte-americanas acentuaram a tendência negativa registada na abertura, depois de ter sido divulgado que a confiança dos consumidores caiu mais do que o esperado em Março, indicando que a economia dos EUA está a abrandar.
O índice industrial Dow Jones [indu] seguia a perder 0,62% para os 12.392,33 pontos, enquanto o Nasdaq [ccmp] registava uma quebra de 0,6% para transaccionar nos 2.440,88 pontos.
Após a abertura de Wall Street, o Conference Board revelou que a confiança dos norte-americanos na actividade económica caiu para 107,2 pontos em Março, contra o máximo de cinco anos de 111,2 pontos, registado em Fevereiro.
A queda superou o previsto pelos economistas contactados pela Bloomberg que previam que o índice se fixasse nos 108,5 pontos, e veio reavivar os receios de que o ritmo de crescimento da economia dos EUA, a maior do mundo, está a abrandar.
Os investidores estão a reflectir este sentimento negativo nos mercados de capitais norte-americanos. Entre as 30 cotadas que compõem o índice Dow Jones, apenas três títulos evitam a queda.
Entre as cotadas, destaque para a desvalorização de 1,58% das acções da General Motors, para 31,74 dólares, e também da Wal-Mart que seguia a perder 1,19% para transaccionar nos 47,27 dólares.
Nas tecnológicas, a Microsoft, que hoje revelou que as vendas de licenças do Windows Vista no primeiro mês de comercialização mais do que duplicaram as da estreia do antecessor, o XP, caía 1,2% para 27,88 dólares.
Além da empresa criada por Bill Gates, também a Sun Microsystems recuava 1,29% para 6,14 euros, enquanto a Apple, fabricante do iPod recuava 0,78% para cotar nos 95,10 dólares.
A Vonage, uma empresa de telecomunicações sobre a Internet, cedia 3,55% para 3,26 dólares, depois do Citigroup, um dos bancos colocadores da companhia em bolsa, ter emitido uma nota de investimento onde alerta para a possibilidade da empresa entrar em falência dentro de dois anos.