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Valorizações da EDP, BCP e PT impulsionam Euronext Lisbon

A Euronext Lisbon seguia a ganhar valor no dia em que a empresa liderada por Paes do Amaral, a Media Capital, se vai estrear na bolsa nacional. A impulsionar o índice estava a EDP e o BCP e a Portugal Telecom, todas a ganhar mais de 1%. O PSI-20 crescia 0

31 de Março de 2004 às 11:03
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A Euronext Lisbon seguia a ganhar valor no dia em que a empresa liderada por Paes do Amaral, a Media Capital, se vai estrear na bolsa nacional. A impulsionar o índice estava a EDP e o BCP e a Portugal Telecom, todas a ganhar mais de 1%. O PSI-20 crescia 0,86%.

O PSI-20 [PSI20] marcava 7.522,07 pontos com oito acções a subir, sete a descer e cinco inalteradas. Duas empresas tinham tocado em máximos anuais, a Gescartão e a Efacec.

A Media Capital [MCP] vai-se estrear hoje em bolsa e, segundo disse Paes do Amaral na sessão especial de bolsa para apuramento dos resultados da Oferta Pública Inicial do grupo de media, alguns grupos nacionais adquiriram participações «importantes» no capital da Media Capital.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] subia 2,64% para 2,33 euros. O presidente do regulador espanhol da electricidade defendeu ontem que o mercado ibérico de electricidade (MIBEL) não deveria ser possível a 20 de Abril. Carlos Tavares, ministro da economia, respondeu reafirmando que Portugal estaria pronto para iniciar o MIBEL nesse dia mas que estaria aberto para negocial um adiamento.

A Espírito Santo Research considera que esta postecipação do MIBEL é «ligeiramente negativa» no curto prazo, já que este factor tem sido o catalizador das acções da empresa, mas reforça que, no médio prazo e em termos de avaliação fundamental, é «positivo» para a empresa liderada por João Talone.

Por outro lado, a operação de transferência dos activos da Galp, que pressupõe a separação efectiva do petróleo e do gás, com migração deste último para a Eni, EDP e REN, tem como data limite 31 de Dezembro.

A Portugal Telecom [PTC] seguia nos 8,94 euros, a ganhar 1,02%. De acordo com uma notícia do Jornal «Público», a Portugal Telecom (PT) não pagou IRC em 2003, apesar de ter registado lucros e ter apresentado nas suas contas 377,9 milhões de euros de imposto sobre o rendimento do exercício. Esta situação decorre do facto de a empresa ter afectado às suas contas as menos-valias geradas em 2002 com os seus investimentos no Brasil. Mas a manter-se o actual nível de actividade, a PT não pagará imposto sobre rendimento ainda em 2004 e 2005.

O Fundo de pensões da PT foi um dos investidores institucionais que entrou no capital da Media Capital, diz o «Diário de Notícias»

A Cofina [COFI] perdia 1,29% para 3,06 euros depois de Paulo Fernandes ter afirmado ao mesmo jornal que «podemos vir a comprar a futura posição dos bancos». Ou seja, se a Cofina perder a privatização da Portucel admite comprar a posição que o BES e a CGD querem comprar à Sonae, caso estes decidam vendê-la, disse Paulo Fernandes.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] ganhava 1,51% para 2,02 euros. O grupo financeiro belga-holandês Fortis, o francês BNP Paribas e o italiano Unicredito são as instituições mais interessadas em estabelecer parcerias com o polaco Bank Millennium, controlado pelo Banco Comercial Português, segundo o «Diário Económico». O BPI considera que o impacto destas notícias é neutral pois o BCP tinha já anunciado a possibilidade de criar uma parceria com outras entidades.

O Banco Espírito Santo (BES) pressionava ao cair 0,21% para 13,97 euros. O banco decidiu, ontem, em assembleia geral, premiar os 31 administradores da instituição com 1% dos resultados distribuídos em 2003, ou seja, 1,918 milhões de euros. Este montante representa, porém, apenas 0,8% dos lucros do exercício.

A Ibersol [IBRS] seguia inalterada nos 4,35 euro depois do grupo ter anunciado que ganhar dimensão em Espanha é uma prioridade. «Podemos crescer pelo desenvolvimento da Pizza Móvil e da Pasta Caffé, ou através de alguma aquisição. Provavelmente vai ter que ser o conjunto disto tudo», disse Pinto de Sousa, presidente da empresa de restauração.

Segunda na liquidez, como tem sido apanágio dos últimos meses, estava a ParaRede [PARA] com 3 milhões de acções negociadas. A tecnológica de Paulo Ramos seguia inalterada nos 0,42 euros.

Europa Impulsionada pelas petrolíferas

As praças da Europa negociavam em subida o sector petrolífero depois de uma explosão, ocorrida numa refinaria da BP no Texas, ter aumentado as preocupações com a escassez e com o mercado a aguardar hoje a confirmação de um corte na produção de petróleo. O Dow Jones Stoxx 50 avançava 0,23% para 2.686,29 pontos.

Em Franca, o CAC-40 [CAC] seguia nos 3.640,52 pontos a crescer 0,56%. A France Telecom, a segunda maior companhia de telefones europeia, ganhava 1,1% para 20,82 euros depois da empresa ter renovado a equipa de gestão.

No Reino Unido, o FTSE [ukx] marcava 4.416,90 pontos, a subir 0,09%, com os títulos da EMI, a terceira maior empresa discográfica mundial, disparava 6,4% para 27,4 libras depois de ter comunicado que iria cortar 1.500 postos de trabalho na sua unidade de música com o objectivo de poupar, pelo menos, 50 milhões de libras por ano. A MMO2, quarta maior empresa de telemóveis britânica, ganhava 1,3% para 10,13 libras depois de ter anunciado que os lucros foram em linha com as expectativas.

Na Alemanha, o DAX [DAX] subia 0,17% para 3.880,77. A Celanese, empresa de produtos químicos que está a ser comprada pela inglesa Blackstone, crescia 4% para 33,03 euros.

Em Amesterdão, o AEX [AEX] marcava 341,21 pontos, a valorizar 0,41%, com a Royal Dutch Petroleum, que detém 60% do grupo Royal Dutch/Shell, avançava 0,62% para 39,14 euros.

Na vizinha Espanha, o IBEX [IBEX] subia 0,41% para 8.036,90 pontos com a Repsol a crescer 1,50% para 16,88 euros.

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