Notícia
Ulrich "fará tudo" para não ter que aumentar capital devido à regulação
Para Fernando Ulrich, o relatório do Banco de Portugal tem aspectos positivos e pedagógicos, mas tem elementos "infelizes", como a ligação do capital à liquidez.
02 de Dezembro de 2010 às 11:03
"Farei tudo para que o BPI não tenha de fazer aumentos de capital por essa razão" [imposição de regulação, nomeadamente pelas novas regras de Basileia III], disse Fernando Ulrich.
"A rentabilidade dos bancos baixou muito, especialmente na actividade doméstica", e não é previsível que essa tendência se altere nos nos tempos mais próximos, disse hoje Fernando Ulrich no Hora H do Negócios. Por isso, "como é que um gestor bancário vai ter com accionista e peça para agora invistam aqui mas isto não é muito rentável. Não vou dizer isto aos accionistas. Tenho de ter outros argumentos".
Ulrich garante que "não vou pedir capital para dar crédito à economia portuguesa", mas "posso pedir para fazer corte de custos maior".
Há que "discutir se há ou não excesso de capacidade" na banca, que tenha de ser corrigido e que "pode justificar aumentos de capital". Não por causa da regulação, pois "tenciono cumprir regulação, mas farei tudo para não ter de o fazer" [aumento de capital por causa regulação].
O Bando de Portugal admitiu, num relatório, a necessidade de os bancos terem de fazer aumentos de capital. Para Ulrich, o relatório do Banco de Portugal tem aspectos positivos e pedagógicos, mas tem elementos "infelizes".
"O Banco de Portugal tem de defender a sua própria credibilidade em relação aos reguladores e agências de rating. É importante para nós que Banco de Portugal seja credível. No entanto, o relatório tem aspectos positivos, pedagógicos e alguns menos felizes ou estão a ser interpretados de uma forma menos feliz".
A ligação do capital à liquidez "é uma frase infeliz", afirmou.
Ulrich garante que "não vou pedir capital para dar crédito à economia portuguesa", mas "posso pedir para fazer corte de custos maior".
Há que "discutir se há ou não excesso de capacidade" na banca, que tenha de ser corrigido e que "pode justificar aumentos de capital". Não por causa da regulação, pois "tenciono cumprir regulação, mas farei tudo para não ter de o fazer" [aumento de capital por causa regulação].
O Bando de Portugal admitiu, num relatório, a necessidade de os bancos terem de fazer aumentos de capital. Para Ulrich, o relatório do Banco de Portugal tem aspectos positivos e pedagógicos, mas tem elementos "infelizes".
"O Banco de Portugal tem de defender a sua própria credibilidade em relação aos reguladores e agências de rating. É importante para nós que Banco de Portugal seja credível. No entanto, o relatório tem aspectos positivos, pedagógicos e alguns menos felizes ou estão a ser interpretados de uma forma menos feliz".
A ligação do capital à liquidez "é uma frase infeliz", afirmou.