Notícia
Taxa de juro dos depósitos foi de 2,98% em novembro. É o valor mais alto desde 2012
A taxa de juro média dos novos depósitos de particulares situou-se no valor mais alto desde julho de 2012, depois de em outubro ter registado a maior subida desde 2003. Mas já há bancos a descer os juros, tendo a taxa de depósito com prazo acima de dois anos caído de 2,13% em outubro para 1,99% em novembro.
Depois da maior subida desde 2003 em outubro, a taxa de juro média dos novos depósitos de particulares voltou a subir em novembro. Segundo o Banco de Portugal (BdP), a taxa de juro situou-se nos 2,98%, tratando-se do valor mais alto desde julho de 2012.
A remuneração média mais elevada registou-se nos novos depósitos com prazo até um ano - 98% do total de novos depósitos -, em que o juro foi de 3%. Já nos depósitos a prazo de um a dois anos, a taxa foi de 2,67%.
Ainda assim, já há bancos a baixar as taxas de juros, tendo as dos depósitos com prazo acima de dois anos caído de 2,13% em outubro para 1,99% em novembro.
Em novembro, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares totalizou 10.065 milhões de euros, menos 625 milhões do que no mês anterior.
Já a taxa de juro dos novos depósitos a prazo de empresas fixou-se nos 3,4%, mais 0,09 pontos percentuais do que em outubro. As novas operações totalizaram 6.262 milhões de euros, o que representa uma queda de 625 milhões face a outubro. À semelhança dos particulares, também os depósitos a prazo até um ano foram os privilegiados.
Empréstimos às famílias no valor mais alto desde 2007
Em novembro, os empréstimos às famílias totalizaram 2.725 milhões de euros, o que reflete um aumento de 193 milhões face a outubro e representa o valor mais elevado desde 2007.
A taxa de juro média dos novos empréstimos aumentou muito ligeiramente: passou de 4,23% em outubro para 4,24% em novembro. A média da Zona Euro foi de 4,05%, segundo os dados do BdP.
"Por outro lado, as taxas de juro médias dos novos empréstimos para consumo e outros fins diminuíram 0,38 p.p e 0,04 p.p, respetivamente, para 9,06% e 5,29%", detalha o regulador.
Os empréstimos para habitação representaram a maior fatia, num total de 2.040 milhões, mais 161 milhões do que no mês anterior. Notícia atualizada às 11h41
A remuneração média mais elevada registou-se nos novos depósitos com prazo até um ano - 98% do total de novos depósitos -, em que o juro foi de 3%. Já nos depósitos a prazo de um a dois anos, a taxa foi de 2,67%.
Em novembro, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares totalizou 10.065 milhões de euros, menos 625 milhões do que no mês anterior.
Já a taxa de juro dos novos depósitos a prazo de empresas fixou-se nos 3,4%, mais 0,09 pontos percentuais do que em outubro. As novas operações totalizaram 6.262 milhões de euros, o que representa uma queda de 625 milhões face a outubro. À semelhança dos particulares, também os depósitos a prazo até um ano foram os privilegiados.
Empréstimos às famílias no valor mais alto desde 2007
Em novembro, os empréstimos às famílias totalizaram 2.725 milhões de euros, o que reflete um aumento de 193 milhões face a outubro e representa o valor mais elevado desde 2007.
A taxa de juro média dos novos empréstimos aumentou muito ligeiramente: passou de 4,23% em outubro para 4,24% em novembro. A média da Zona Euro foi de 4,05%, segundo os dados do BdP.
"Por outro lado, as taxas de juro médias dos novos empréstimos para consumo e outros fins diminuíram 0,38 p.p e 0,04 p.p, respetivamente, para 9,06% e 5,29%", detalha o regulador.
Os empréstimos para habitação representaram a maior fatia, num total de 2.040 milhões, mais 161 milhões do que no mês anterior. Notícia atualizada às 11h41