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Semicondutores, ouro, saúde e imobiliário com maiores perspetivas de valorização

Para os analistas, entre as melhores oportunidades de investimento no segundo semestre estão ainda as ações do Reino Unido e de mercados emergentes.

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Florence Lo/Reuters
03 de Agosto de 2024 às 10:26
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Os setores dos semicondutores, ouro, imobiliário e saúde sobressaem entre as melhores oportunidades de investimento no segundo semestre, sendo também de destacar as ações do Reino Unido e de mercados emergentes, de acordo com analistas.

Segundo a Xtb, "semicondutores, ouro, imobiliário e saúde são os setores que vão oferecer as melhores oportunidades de investimento no mercado de ações no segundo semestre de 2024".

Para os analistas da corretora, o setor dos semicondutores "é um dos que tem mais peso na bolsa americana e deverá crescer a uma taxa anual composta superior a 10% até 2030".

"O setor tem beneficiado do crescimento dos 'chatbots', da computação em nuvem e da Internet das Coisas, mas as áreas de interesse dos investidores estão a estender-se a outros mercados, como a automação industrial, os cuidados de saúde e os veículos elétricos", indicam.

Os cuidados de saúde são também "outro setor que deverá registar grandes avanços tecnológicos até ao final do ano", a par com as cotadas da área do imobiliário, "devido às previsões de várias reduções das taxas de juro na Europa, levando à redução dos custos de financiamento e consequente aumento dos lucros".

A Xtb deixa ainda nota para o ouro, que "tem sido impulsionado por receios de recessão económica, conflitos geopolíticos e aumento da inflação" e que "deverá beneficiar da descida das taxas porque, ao contrário das obrigações, não oferece um rendimento fixo".

Já os economistas da Allianz GI destacam, numa nota para o terceiro trimestre do ano, que, "com base nas valorizações atuais, as ações do Reino Unido e de mercados emergentes, em particular, poderão proporcionar oportunidades de compra".

Para a Allianz GI, "as ações do Reino Unido e de mercados emergentes destacam-se como subvalorizadas", sendo que "um arrefecimento do crescimento económico poderá dar origem a novas oportunidades de compra noutros mercados acionistas".

Além disso, "as obrigações soberanas dos EUA e do Japão não se encontram muito longe do seu justo valor", pelo que há "potencial para as valorizações de outras obrigações soberanas se ajustarem, à medida que os bancos centrais vão ajustando as suas taxas de juro de modo diferente uns dos outros".

Dentro das ações, a gestora destaca o setor da tecnologia e "atenção às empresas que se especializam nas tecnologias que capacitam a Inteligência Artificial (por exemplo, fornecedores de serviços de nuvem, centros de dados)".
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