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Segurança Social tinha risco alto antes do Lehman
Três meses antes da falência do banco de investimento americano Lehman Brothers, em 15 de Setembro, que deu início à crise de liquidez nos mercados que arrastou as bolsas mundiais para mínimos históricos, o fundo de reserva da Segurança Social estava perto de atingir o máximo legal de investimento nos mercados de acções. Uma exposição que os especialistas consideram não constituir um risco para a saúde financeira do fundo.
04 de Março de 2009 às 00:01
Três meses antes da falência do banco de investimento americano Lehman Brothers, em 15 de Setembro, que deu início à crise de liquidez nos mercados que arrastou as bolsas mundiais para mínimos históricos, o fundo de reserva da Segurança Social estava perto de atingir o máximo legal de investimento nos mercados de acções. Uma exposição que os especialistas consideram não constituir um risco para a saúde financeira do fundo.
No final de Junho passado, cerca de 20% do património gerido pelo Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) encontrava-se aplicado nos mercados accionistas, o que representa mais de 1,587 mil milhões de euros, revela o Relatório de Acompanhamento da Execução do Orçamento da Segurança Social entre Janeiro e Junho de 2008, divulgado ontem pelo Tribunal de Contas, e que, pela primeira vez, publica informação sobre o FEFSS.
O peso da componente de acções verificado no final do primeiro semestre do ano passado é cinco pontos percentuais inferior à exposição máxima permitida na política de investimentos deste fundo, que assegura a estabilização financeira do sistema de Segurança Social, definida na Portaria 1273/2004 de 07 de Outubro.
No final de Junho passado, cerca de 20% do património gerido pelo Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) encontrava-se aplicado nos mercados accionistas, o que representa mais de 1,587 mil milhões de euros, revela o Relatório de Acompanhamento da Execução do Orçamento da Segurança Social entre Janeiro e Junho de 2008, divulgado ontem pelo Tribunal de Contas, e que, pela primeira vez, publica informação sobre o FEFSS.