O índice Standard & Poor’s 500 encerrou a sessão a perder mais de 3% e acumulou, nas últimas cinco semanas, um prejuízo superior a 38%. As bolsas norte-americanas voltaram a ser penalizadas pelos receios de recessão económica e pelos maus resultados empresariais. A bolsa brasileira caiu para o nível mais baixo dos últimos três anos e a praça canadiana atingiu o nível mais baixo desde 2004.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones caiu 3,59% para os 8.378,95 pontos e o Nasdaq perdeu 3,23% para os 1.552,03 pontos. O S&P500 registou a quinta semana consecutiva de perdas e acumula um prejuízo superior a 38%. Na sessão de hoje, por cada acção que subiu, cinco desceram.

Entre as que mais desceram, estiveram a Exxon Mobil e a Chevron, penalizadas pela queda do petróleo para o nível mais baixo dos últimos 16 meses.

A General Motors caiu mais de 16%, ao longo da sessão, após ter a anunciado a primeira queda das vendas em 17 anos, e encerrou o dia a cair 0,98%. De acordo com os dados do Deutsche Bank, as vendas de automóveis nos Estados Unidos podem atingir o nível mais baixo dos últimos 25 anos, devido à actual crise económica e financeira.

Bolsa canadiana perto da maior queda mensal desde 1940

Os mercados mundiais continuam a ser penalizados pelos receios de recessão económica. No Brasil, o índice Bovespa caiu para o nível mais baixo dos últimos três anos, devido à queda dos preço das matérias-primas e do valor do real.

O Bovespa caiu perto de 7%, tendo a chegar a perder mais de 8% ao longo da sessão. A bolsa mexicana caiu mais de 5%, levando o índice MSCI dos mercados emergentes a perder mais de 7%.

No Canadá, o mercado bolsista atingiu o nível mais baixo em quatro anos, após uma queda de 7,5%. O índice S&P/TSX fechou a cair 1,29%. Só no mês de Outubro a bolsa canadiana já perdeu 23% e está a caminho da maior queda mensal desde Maio de 1940.