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Saldo da semana: Do Deutsche Bank ao tom dos bancos centrais

As bolsas fizeram uma pausa nos ganhos, apesar de os investidores aparentarem estar a reagir positivamente às mensagens dos bancos centrais. No início da semana houve instabilidade no sector financeiro. Mas nas últimas sessões têm sido as petrolíferas a pressionar.

Reuters
09 de Março de 2017 às 21:00
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O Deutsche Bank começou a sondar o mercado para avaliar o interesse pelas suas filiais em Portugal e em Espanha.

A notícia foi avançada pelo El Confidencial esta quinta-feira, 9 de Março, citando fontes anónimas com conhecimento da operação. O banco alemão pretende obter 2.000 milhões de euros com venda de activos.

Contactado pelo jornal espanhol, o Deutsche Bank rejeitou fazer comentários. Em Portugal, contactado pelo Negócios a postura foi a mesma: não comenta.

Em Portugal, o Deutsche Bank iniciou a sua actividade em 1978. O banco contava com 50 balcões próprios, mas anunciou em Setembro de 2016 que iria fechar 15 balcões. O plano era abrir seis centros de investimento, sendo que quatro deles já estavam a operar, para receber clientes com um valor patrimonial mais elevado.

Na altura, o banco contava com 400 trabalhadores no país, com o líder do banco em Portugal, Bernardo Meyreles, a adiantar que iriam ser despedidos trabalhadores, apesar de não revelar quantos.

A sucursal do Deutsche Bank em Portugal gerou, em 2015, lucros de cerca de 15 milhões de euros, não sendo os dados de 2016 conhecidos.

Em Espanha, o Deutsche Bank conta com 16.000 milhões de euros em activos, a grande maioria clientes de banca privada, um segmento de mercado mais rentável para a banca.

O banco registou prejuízos em 2015 (-6.900 milhões de euros) e em 2016 (-1.402 milhões) com as contas a serem pressionadas pela multa de quase sete mil milhões de euros que vai pagar nos Estados Unidos da América por vender produtos financeiros tóxicos.

Os dados de 2016 ainda não são conhecidos, mas o banco alemão já avançou com um plano de capitalização de 10 mil milhões de euros, sendo de oito mil milhões em consequência de um aumento de capital, que arrancará 21 de Março para terminar no dia 6 de Abril. Outro ponto do plano é a venda, com encaixe previsto de dois mil milhões de euros, de activos, uma meta fixada para os próximos dois anos. Não foram referidos os activos a alienar, mas agora surge a informação que a filial de Portugal pode estar nessa lista.
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