Notícia
"Estamos positivos para a Jerónimo Martins e para o BES"
Firmino Morgado, gestor do fundo Fidelity Iberia, considera que a correcção abriu "uma oportunidade de entrada", mas terá de ser feita "sempre de uma forma muito bem seleccionada, com base em fundamentais". Leia aqui a entrevista ao Negócios.
Firmino Morgado, gestor do fundo Fidelity Iberia, considera que a correcção abriu "uma oportunidade de entrada", mas terá de ser feita "sempre de uma forma muito bem seleccionada, com base em fundamentais". Leia aqui a entrevista ao Negócios.
As bolsas portuguesa e espanhola têm sido particularmente castigadas nos últimos dias. Considera que a penalização foi exagerada?
Sim, pensamos que os mercados ainda estão relativamente voláteis, como consequência da crise dos últimos dois anos. Por isso tendem a exagerar tanto nas descidas, como nas subidas. Não é novidade para os investidores que algumas economias europeias estão sob pressões estruturais e com níveis de endividamento exagerados, que necessitam de mudanças estruturais para serem competitivas num mundo global em que a concorrência de produtos continua a aumentar.
No entanto, é nestas correcções exageradas que conseguimos como investidores profissionais descobrir oportunidades de investimento interessantes e excelentes empresas a transaccionarem a preços muito interessantes. Deste modo temos vindo a continuar a aumentar, de uma forma seleccionada e com muito trabalho de análise fundamental, a nossa exposição a empresas que irão ser vencedoras a médio e longo prazo.
Até onde pode ir a correcção verificada nas bolsas?
É difícil comentar o mercado a curto prazo. No entanto, já que a volatilidade do mercado tem vindo a aumentar - o que significa que os investidores estão ainda de uma forma geral nervosos - podemos continuar em mercados que reagem a sentimento e não aos fundamentais. Contudo, já começa a haver grandes oportunidades de compra a médio e longo prazo, mas de uma forma muito selectiva.
Estas quedas representam uma oportunidade de entrada? Que empresas ou sectores merecem uma aposta?
Parece-nos uma oportunidade de entrada, mas terá de ser feita sempre de uma forma muito bem seleccionada com base em fundamentais. Por exemplo, estamos positivos para a Inditex, Gestevision, Jerónimo Martins, Bolsas y Mercados Espanoles e Banco Espírito Santo.
Que estratégia devem seguir os investidores neste contexto, se quiserem proteger as suas aplicações? Quais os sectores que oferecem maior protecção?
De uma forma geral, sectores como o das "utilities" e das telecomunicações tendem a ser mais defensivos, mas somente de uma forma relativa em relação aos índices. No entanto, nós vemos esta descida como uma oportunidade de comprar a médio/longo prazo empresas sólidas e com produtos ganhadores numa economia global.
As bolsas portuguesa e espanhola têm sido particularmente castigadas nos últimos dias. Considera que a penalização foi exagerada?
Sim, pensamos que os mercados ainda estão relativamente voláteis, como consequência da crise dos últimos dois anos. Por isso tendem a exagerar tanto nas descidas, como nas subidas. Não é novidade para os investidores que algumas economias europeias estão sob pressões estruturais e com níveis de endividamento exagerados, que necessitam de mudanças estruturais para serem competitivas num mundo global em que a concorrência de produtos continua a aumentar.
No entanto, é nestas correcções exageradas que conseguimos como investidores profissionais descobrir oportunidades de investimento interessantes e excelentes empresas a transaccionarem a preços muito interessantes. Deste modo temos vindo a continuar a aumentar, de uma forma seleccionada e com muito trabalho de análise fundamental, a nossa exposição a empresas que irão ser vencedoras a médio e longo prazo.
É difícil comentar o mercado a curto prazo. No entanto, já que a volatilidade do mercado tem vindo a aumentar - o que significa que os investidores estão ainda de uma forma geral nervosos - podemos continuar em mercados que reagem a sentimento e não aos fundamentais. Contudo, já começa a haver grandes oportunidades de compra a médio e longo prazo, mas de uma forma muito selectiva.
Estas quedas representam uma oportunidade de entrada? Que empresas ou sectores merecem uma aposta?
Parece-nos uma oportunidade de entrada, mas terá de ser feita sempre de uma forma muito bem seleccionada com base em fundamentais. Por exemplo, estamos positivos para a Inditex, Gestevision, Jerónimo Martins, Bolsas y Mercados Espanoles e Banco Espírito Santo.
Que estratégia devem seguir os investidores neste contexto, se quiserem proteger as suas aplicações? Quais os sectores que oferecem maior protecção?
De uma forma geral, sectores como o das "utilities" e das telecomunicações tendem a ser mais defensivos, mas somente de uma forma relativa em relação aos índices. No entanto, nós vemos esta descida como uma oportunidade de comprar a médio/longo prazo empresas sólidas e com produtos ganhadores numa economia global.