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Metade dos portugueses só consegue poupar até 100 euros no final do mês

Da amostra composta por mil indivíduos, 65% afirma que consegue amealhar dinheiro no final do mês. Por outro lado, 35% dos participantes revelou não ter capacidade de poupança e as principais causas estão associadas a um elevado custo de vida e a salários baixos.

Os portugueses pouparam mais em 2020, num ano em que as incertezas geradas pela pandemia vieram pôr em evidência a importância da poupança.
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20 de Fevereiro de 2024 às 11:18
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Em Portugal, quase metade da população que poupa só consegue reservar até 100 euros ao final do mês, revelam os resultados do mais recente inquérito da Netsonda para a Xtb, sobre poupança e investimento, apresentados esta terça-feira.

Da amostra composta por mil indivíduos, 65% afirma que consegue amealhar dinheiro no final do mês. A fatia maior dos inquiridos afirma que consegue poupar entre 50 e 100 euros (27%), enquanto 24% consegue amealhar entre 100 e 200 e 17% entre zero e 50 euros.

Em montantes mais avultados, apenas 8% consegue poupar entre 500 e 1000 euros ao final do mês e só 2% consegue amealhar mais de 1000 euros.

Quanto aos objetivos de poupança, as viagens lideram a tabela de objetivos de curto prazo, seguido da compra de um automóvel.

Por outro lado, e em termos de objetivos de longo prazo, a criação de um pé-de-meia e a preparação para a reforma são os dois principais motivos dos portugueses para poupar.

Em termos de perfil, o inquérito demonstra que, mensalmente, são os homens que conseguem poupar mais (53%). 

Além disso, é entre os 18 anos e os 54 anos que estão as pessoas que afirmam ter uma maior capacidade para poupar, sendo que, dentro deste intervalo, os inquiridos entre os 30 e os 44 anos de idade são quem indica que consegue poupar uma maior quantia por mês.

No que diz respeito ao nível de escolaridade, é entre os licenciados e outros níveis académicos que estão quem mais poupa.

Quanto ao nível de literacia financeira, 65% dos inquiridos considera ter um nível médio de educação financeira. 

Por outro lado, 35% dos participantes revelou não ter capacidade de poupança e as principais causas estão associadas a um elevado custo de vida (79%) e a salários baixos (44%).


(Notícia atualizada às 11:28 horas).

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