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PT impede queda do PSI-20 (act)

A bolsa nacional encerrou a valorizar, suportada para valorização de mais de 2% da Portugal Telecom, numa sessão em que o BCP e a EDP recuaram e a Modelo Continente renovou o máximo de quatro anos. Contrariando a Europa, o PSI-20 avançou 0,12%, com apenas

14 de Dezembro de 2005 às 17:16
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A bolsa nacional encerrou a valorizar, suportada para valorização de mais de 2% da Portugal Telecom, numa sessão em que o BCP e a EDP recuaram e a Modelo Continente renovou o máximo de quatro anos. Contrariando a Europa, o PSI-20 avançou 0,12%, com apenas quatro cotadas a subir.

O PSI-20 terminou nos 8.248,92 pontos, com quatro acções a subir, outros tantos inalterados e 12 em queda. Na Europa a sessão foi de quedas, com as acções a serem penalizadas pela subida do euro, que cotava acima dos 1,20 dólares pela primeira vez em cinco semanas.

A praça nacional também negociou grande parte do dia em queda, mas recuperou na parte final da sessão, graças à subida dos títulos da PT. A operadora [ptc] valorizou 2,84% para os 8,32 euros, o valor mais elevado desde Junho deste ano, com a possibilidade de poder vir a terminar o «golden share» que o governo detém na operadora.

Segundo avançou um operador ao Jornal de Negócios Online, caso esta «golden share» deixe de existir, as possibilidades da PT ser alvo de uma fusão ou aquisição aumentam.

A notícia de que a Comissão Europeia abriu um processo de infracção contra Portugal, na sequência dos alegados privilégios que detém na Portugal Telecom, já era sabida desde manhã, mas as acções da operadora só reagiram no final da sessão, levando a operadora a ganhar mais de 2%.

No sector da banca, o BES [besnn] encerrou inalterado nos 13,36 euros e o Banco BPI [bpin] avançou 0,54% para os 3,74 euros. O Banco Comercial [bcp] cotou nos 2,08 euros, com uma queda de 0,95%, depois de anunciar que «irá proceder a um aumento do seu capital social» que «poderá corresponder à emissão do número máximo de 330.969.267 novas acções». Esta operação está relacionada com o facto de os valores convertíveis do banco, os VMOC, vencerem a 30 de Dezembro e as acções do BCP serão depositadas nas contas dos titulares 15 dias após a data de vencimento.

A para do BCP, a Energias de Portugal [edp] impediu maiores ganhos no índice nacional, ao desvalorizar 0,39% para os 2,54 euros.

A Sonae SGPS [son] fechou a desvalorizar 1,34% para os 1,47 euros, no dia em que a retalhista chegou a acordo com a Wal-Mart para a venda da totalidade da sua participação na Sonae Distribuição Brasil por 635 milhões de euros. Quem beneficiou da venda das 140 lojas no Brasil foi a Modelo Continente [mcon] que ganhou 2,03% para os 2,01 euros, depois de renovar o valor mais elevado desde 2001 nos 2,02 euros. A companhia admitiu voltar a pagar dividendos aos accionistas, com o encaixe desta operação.

No sector dos media, destaque para a queda de 0,97% da Impresa [ipr], depois do Banif ter revisto a recomendação para os títulos da empresa de «comprar» para «neutral», e reduzir o preço-alvo para 2006 dos anteriores 7,03 euros para os actuais 5,54 euros, o que ainda representa um potencial de valorização de 8,2%.

A Media Capital [mcp] avançou 0,70% para os 7,20 euros e a Cofina [cof] fecharam inalteradas nos 3,18 euros.

As acções da Soluções Automóvel Globais (SAG) [sag] subiram 1,19% para os 1,70 euros, depois de renovarem o máximo de Setembro de 2002 nos 1,71 euros.

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