Desde o dia 26 de Janeiro deste ano as acções da EDP caíram 30%, passando de 21,76 euros (4.362 escudos) para fecharem hoje cotadas 15,15 euros (3.037 escudos). Se os maus resultados da «eléctrica» já tinham sido descontados no preço parece que agora existe uma pressão vendedora por parte dos institucionais estrangeiros. A agravar esta situação está o facto de os principais fundos nacionais deterem 10% da EDP, e como tal quando é colocada uma ordem de venda, os fundos nacionais não conseguem absorver essa liquidez em excesso, o que «empurra» a cotação dos títulos para baixo.

Segundo vários analistas contactados esta é a principal razão para os títulos da EDP não acabarem com o seu movimento descendente. Recorde-se também que a empresa presidida por Mário Cristina de Sousa apresentou na semana passada os seus resultados semestrais que observaram um decréscimo de 19,9% e relação ao período homólogo do ano passado.

No fecho da sessão, a EDP transaccionou mais de 730 mil acções, ao preço de 15,15 euros (3.037 escudos), o que representa uma desvalorização de 1,81%.