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Preço do crude sobe com inesperada queda dos «stocks» nos Estados Unidos

O preço do crude subiu na primeira sessão do ano depois dos «stocks» nos Estados Unidos terem caído para perto do mínimo de há 26 anos, devido à greve que dura já há um mês na Venezuela.

02 de Janeiro de 2003 às 18:22
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O preço do crude subiu na primeira sessão do ano depois dos «stocks» nos Estados Unidos terem caído para perto do mínimo de há 26 anos, devido à greve que dura já há um mês na Venezuela.

A queda foi três vezes superior ao estimado pelos analistas, deixando os «stocks» americanos nos cinco milhões de barris ao nível do mínimo registado em Outubro, o que representou a reserva mais reduzida desde 1976.

A greve nacional na Venezuela, que dura há um mês, reduziu as exportações de petróleo do terceiro maior produtor na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em cerca de 90%. A Venezuela é o quarto maior fornecedor de petróleo dos Estados Unidos da América.

Em Nova Iorque, o preço do barril de crude [CL1], para entrega em Fevereiro, encerrou nos 31,48 dólares (30 euros), a subir 0,90%.

Em Londres, o preço do barril de «brent» [CO1] ou petróleo do Mar do Norte, para entrega em Fevereiro, valorizou 2,06% nos 29,25 dólares (27,88 euros).

A par da situação na Venezuela, o preço do crude está a ser impulsionado pela expectativa de um ataque dos Estados Unidos ao Iraque, com a presença de militares no Golfo Pérsico e o aumentar da tensão no discurso do presidente americano, George W Bush.

Até final deste mês, os inspectores das Nações Unidas terão de apresentar o relatório ao Conselho de Segurança sobre a existência de eventuais armas químicas, biológicas ou nucleares no Iraque.

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