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Praças europeias recuperam de mínimos do ano
As principais praças voltam hoje a valorizar, depois das fortes quedas registadas nas últimas sessões que lavaram os índices para mínimos deste ano, com os mercados a considerarem exageradas as recentes desvalorizações face às perspectivas de lucros das e
As principais praças voltam hoje a valorizar, depois das fortes quedas registadas nas últimas sessões que lavaram os índices para mínimos deste ano, com os mercados a considerarem exageradas as recentes desvalorizações face às perspectivas de lucros das empresas. O Dow Jones Stoxx 50 subia 1,39% para os 3.285,12 pontos.
As preocupações de que os juros mais elevados a nível global possam vir a sufocar o crescimento económico e, consequentemente, a afectar os lucros das empresas pressionaram os principais índices europeus no último mês.
Para Niccolo Pini do Banca Ifigest, as «quedas de ontem foram exageradas», acrescentando que «o medo é compreensível mas excessivo, mas os fundamentais das empresas são bons».
Na sessão de hoje, o índice britânico FTSE [ukx] registava a maior subida entre os congéneres. A praça madrilena ganhava 1,46% para os 5.644 pontos, impulsionada pelos títulos do banco HSBC, que valorizavam 1,3%, e pela petrolífera BP, que ganhava 1,24%.
A petrolífera Total apreciava 1,6% para os 48,28 euros e levava o CAC [cac] a ganhar 1,41% para os 4.750,29 pontos, numa sessão em que o BNP Paribas também contribuía para a subida do índice ao valorizar 1,36%.
Na Alemanha, o DAX [dax] crescia 1,23% para os 5.449,55 pontos, impulsionado pela fabricante de componentes electrónicos Siemens, que valorizava 2,65% para os 64,30 euros e pela seguradora Allianz, que avançava 1,45%.
A praça de Amesterdão registava uma subida de 1,12% para os 424,36 pontos. A impulsionar o AEX [aex] estavam a ABN Amro e a ING Groep, que apreciavam 2% e 1,08%, respectiva, tal como a petrolífera Shell que subia 1,34% para os 24,92 euros.
O principal índice de Espanha, o IBEX [ibex] registava uma valorização de 0,93% para os 11.054,60 pontos, beneficiando dos ganhos de 1,25% do BBVA e de 1,5% do Santander.