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Praças europeias afundam com perspectivas de mais subidas dos juros
As principais praças europeias registavam fortes quedas na sessão de hoje, com quase todos os mercados a recuarem mais de 1%, pressionadas pela queda do dólar face ao euro e pelas perspectivas de que mais subidas dos juros vão diminuir os lucros das empre
As principais praças europeias registavam fortes quedas na sessão de hoje, com quase todos os mercados a recuarem mais de 1%, pressionadas pela queda do dólar face ao euro e pelas perspectivas de que mais subidas dos juros vão diminuir os lucros das empresas.
«Estamos com medo», afirma Philipe Gijsels do Frotis Bank à agência Bloomberg, acrescentando que se «aproximam mais quedas» devido à «retirada de liquidez dos mercados», à medida que os banco centrais de todo o mundo se preparam para voltar aumentar os juros.
A praça londrina era a mais penalizada na sessão de hoje. O FTSE [ukx] seguia a perder 1,44% para os 5.707,50 pontos, pressionado pelas quedas de 1,38% do banco HSBC e de 1,71% da petrolífera BP.
A Vodafone contrariava a tendência e era uma das cinco cotadas (de um total de 100) que valorizava. A maior operadora de telecomunicações móveis do mundo subia 1,46% para os 12,5 pence, depois de ter revelado que obteve prejuízos de 21,9 mil milhões de libras, o que compara com os lucros de 6,41 mil milhões de libras verificados no período homólogo.
Apesar dos prejuízos, os números revelado ficaram abaixo dos 22,2 mil milhões de libras de prejuízos estimados pelos analistas consultados pela Bloomberg.
Nas praça de Paris, Frankfurt e Amesterdão nenhuma cotada valorizava. Todos os títulos dos índices estavam a negociar em queda.
No CAC [cac], a seguradora Axa e a petrolífera Total perdiam 1,73% e 1,06%, respectivamente, levando o índice parisiense a ceder 1,29% para os 4.950,38 pontos.
Em Amesterdão, o AEX [aex] perdia 1,43% para os 439,43 pontos, pressionado pelos títulos da financeira ING e da fabricantes de componentes electrónicos Philips, que perdia 1,99% para os 26,64 euros.
As fabricantes de automóveis BMW e DaimlerChrysler reagiam negativamente à desvalorização da moeda norte-americana (os EUA são responsáveis por grande parte das vendas das duas empresas) e perdiam 1,29% e 1,36% respectivamente.
Estas quedas, juntamente com a forte descida dos títulos da E.ON levavam o DAX [dax] a recuar 1,34% para os 5.677,78 pontos.
A praça espanhola, o IBEX [ibex], registava a desvalorização menos acentuada entre as congéneres. A bolsa madrilena cedia 0,7% para os 11.291,40 pontos, com as descidas de 0,7% do Santander e de 0,62% do BBVA.