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PPR público falha como alternativa de poupança
Completou-se no início do mês um ano desde que os portugueses passaram a poder descontar uma parte do seu ordenado para o fundo comum de certificados de reforma. Desde o primeiro dia que estes novos produtos complementares à pensão da Segurança Social enfrentam uma barreira de críticas, a maioria do sector privado que gere PPR e acusa o Estado de concorrência desleal.
16 de Março de 2009 às 00:01
Completou-se no início do mês um ano desde que os portugueses passaram a poder descontar uma parte do seu ordenado para o fundo comum de certificados de reforma. Desde o primeiro dia que estes novos produtos complementares à pensão da Segurança Social enfrentam uma barreira de críticas, a maioria do sector privado que gere PPR e acusa o Estado de concorrência desleal.
Mas a maior "resistência" de todas encontra-se nos próprios contribuintes, com menos de seis mil a aderir. Um número que satisfaz os responsáveis da Segurança Social, que sublinham a obtenção de cinco milhões de euros sob gestão antes do previsto.
Os popularizados PPR públicos contam com 5.889 subscrições, segundo os últimos dados do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS), referentes a 28 de Fevereiro. Um valor baixo para o universo de contribuintes nacionais que descontam para o regime público da Segurança Social e que fica igualmente aquém das subscrições privadas de planos poupança reforma (PPR).
Mas a maior "resistência" de todas encontra-se nos próprios contribuintes, com menos de seis mil a aderir. Um número que satisfaz os responsáveis da Segurança Social, que sublinham a obtenção de cinco milhões de euros sob gestão antes do previsto.