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Potencial de crescimento limitado pode afectar «performance» das acções do BCP
A derrota do Banco Comercial Português na privatização do BCR é uma notícia mista para os analistas do JP Morgan, que estavam convencidos da «inegável» racionalidade estratégica da potencial aquisição para o banco português, que poderia compensar o elevad
A derrota do Banco Comercial Português na privatização do BCR é uma notícia mista para os analistas do JP Morgan, que estavam convencidos da «inegável» racionalidade estratégica da potencial aquisição para o banco português, que poderia compensar o elevado preço oferecido.
Com esta derrota, o JP Morgan espera uma reacção positiva nas acções a curo prazo, o que está já a ocorrer hoje, mas alerta que a médio prazo, as acções podem ser penalizadas, pelo menos credível «ângulo» de crescimento que o banco agora apresenta, que pode «limitar a ‘performance’ das acções no futuro».
Para além disso, o JP Morgan afirma que «o mercado deverá questionar o apetite da gestão do BCP por fusões e aquisições, depois dos elevados múltiplos oferecidos pelo BCR».
Outro factor que poderá afectar as acções do BCP será o exercício dos valores convertíveis do banco, os VMOC, que vencem a 30 de Dezembro e têm um preço de exercício de 2,115 euros.
O JP Morgan optou por deixar a recomendação do BCP inalterada em «neutral» e o preço-alvo para 2006 de 2,25 euros, devido ao potencial de valorização limitado, uma vez terminado o «rally» com a notícia da derrota no BCP.
As acções do BCP seguiam a subir 7,73% para os 2,23 euros.