Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Portugueses são os que mais investem em depósitos

A nível global, apenas 16% dos investidores aplicarão as suas poupanças em depósitos e 23% pretendem investir em acções, obrigações ou matérias-primas.

Bloomberg
14 de Novembro de 2017 às 21:44
  • 2
  • ...
A Schroders divulgou, esta terça-feira, o "Global Investor Study" relativo a  2017. E concluiu que 29% dos portugueses inquiridos aplica as suas poupanças em depósitos. Trata-se da percentagem mais elevada a nível mundial. Ao contrário dos portugueses, globalmente, os investidores dão mais prioridade ao investimento em mercados financeiros.

O inquérito da Schroders consultou mais de 22.000 investidores em 30 países. "A principal prioridade individual na aplicação do rendimento disponível para os investidores portugueses, no próximo ano, é a poupança. 29% depositá-la-ão no banco em contas poupança, o que é surpreendente dadas as baixas taxas de juro em toda a Europa", refere a Schroders que sublinha que esta percentagem é a mais elevada em todo o mundo.

A nível global, apenas 16% dos investidores aplicarão as suas poupanças em depósitos e 23% pretendem investir em acções, obrigações ou matérias-primas.

Por outro lado, este inquérito destaca também as expectativas irrealistas de retorno dos investidores portugueses. Nos próximos cinco anos, esperam obter um retorno médio anual de 9,4%, o que compara com os 8,7% na Europa e 10,2% a nível global. Isto apesar de o índice global MSCI ter tido um retorno médio anual de 7,2% nos últimos 30 anos. "Mais de metade dos investidores portugueses (58% vs 49% globais) esperam alcançar um retorno superior a 10% e quase 40% (38% vs 44% globais) esperam um mínimo de 10% por ano", sublinha o inquérito.

Segundo a gestora, estas expectativas de retorno podem sugerir uma lacuna de conhecimento. Mas 91% dos investidores portugueses referem querer aprofundar os seus conhecimentos sobre investimento. E em média, os investidores portugueses conservam os seus investimentos por 2,8 anos, mais do que os 2,2 anos verificados no ano passado.
Ver comentários
Saber mais Schroders Global Investor Study
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio