O preço do barril de petróleo acentuou a tendência queda e seguia a perder mais de 2% nos mercados internacionais, pela terceira sessão consecutiva, com os investidores a perspectivarem aumentos de produção da matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI) [cl1], transaccionado em Nova Iorque, seguia a perder 1,91% para cotar nos 73,46 dólares. Em Londres, o barril de "brent" [co1] perdia 2,17% e estava a ser negociado nos 74,19 dólares.

A contribuir para a descida das cotações estão as notícias de que de fonte oficial ministério do petróleo do Irão ter admitido a possibilidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aumentar a produção caso considere necessário.

Já ontem, o presidente da OPEP e ministro do petróleo dos Emiratos Árabes Unidos, Mohamed al-Hamli, tinha admitido essa possibilidade, dada a sua preocupação com o impacto na economia mundial dos elevados preços da matéria-prima.

A pressionar os preços do petróleo está também as previsões de aumento da capacidade de produção das refinarias norte-americanas. Os analistas contactados pela agência Bloomberg estimam que o Departamento de Energia dos EUA revele, amanhã, que as refinarias operaram a 91,6% da sua capacidade na semana passada, um máximo de dez meses.