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Petróleo e tecnológicas afundam praças europeias
As principais praças europeias seguiam hoje a negociar com quedas superiores a 1%, pressionadas pelos novos máximos históricos do petróleo. A contribuir para a descida dos índices estão também as companhias tecnológicas que estão a reagir aos cortes das r
As principais praças europeias seguiam hoje a negociar com quedas superiores a 1%, pressionadas pelos novos máximos históricos do petróleo. A contribuir para a descida dos índices estão também as companhias tecnológicas que estão a reagir aos cortes das recomendações dos analistas.
A Nokia recuava 1,32% para os 15 euros, depois do Deutsche Bank ter afirmado que as vendas de telefones móveis poderão vir a abrandar nos mercados emergentes. Já a SAP liderava as perdas no mercado alemão, o DAX [dax] ao ceder 2,34% para os 155,92 euros, a poucos dias de anunciar os seus resultados do primeiro semestre.
No CAC [cac] a tendência também era de descida. O principal índice francês recuava 1,38% e estava a ser pressionado pela quedas de mais de 2% da seguradora Axa e da Lafarge.
Também a cair mais de 1% estava a principal praça de Amesterdão, o AEX [aex]. O IBEX [ibex] descia 1,05% com a queda dos títulos da operadora de telecomunicações Telefónica e do sector da banca, onde o BBVA e o Santander perdiam mais de 1%.
Para Dirk Thiels, analista da KBC Asset Management citado pela agência Bloomberg, «é uma altura difícil para as acções, com os riscos geopolíticos, as elevadas taxas de juro, os preços recorde do petróleo e a volatilidade», que «está tudo a pesar nos resultados das empresas, que deverão cair».
Na sessão de hoje o preço do barril de petróleo voltou a tocar novos máximos históricos nos mercados internacionais, em reacção às noticias de ataques a oleodutos na Nigéria e depois de ontem o Departamento de Energia dos EUA ter anunciado uma queda maior do que o esperado das reservas de crude do país.
Assim, o WTI [cl1] cotado em Nova Iorque seguia a valorizar 1,23% para os 75,87 dólares, tendo chegado a negociar nos 75,89 dólares, o valor mais elevado de sempre.
Em Londres, o «brent» [co1] estava agora a ser negociado nos 75,46 dólares, depois de também ter atingido o máximo histórico ao cotar nos 75,60 dólares.