O petróleo perdia mais de 4% na Bolsa de Londres, com os analistas a considerarem insuficiente, para evitar a quebra dos preços, o corte na produção diária anunciada pela Rússia, o maior produtor de petróleo não membro da OPEP.

Em Londres, o «brent», ou petróleo do Mar do Norte, para entre em Janeiro resvalava 4,02% para os 19,10 dólares (21,79 euros ou 4.369 escudos), enquanto no mercado à vista quebrava 4,98% para os 19,10 dólares.

O primeiro-ministro da Rússia anunciou hoje que chegou a acordo com as maiores petrolíferas russas para reduzirem a sua produção diária em 50 mil barris, um volume inferior aos 200 mil considerados necessários pelos analistas para suster a desvalorização do barril de petróleo nos mercados internacionais.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que engloba 11 países pretende reduzir a produção mundial de petróleo, com o objectivo de valorizar o preço do barril, que atingiu na semana passada o valor mais baixo dos últimos dois ano, tendo ameaçado os países não membros com uma guerra de preços, se estes não cortassem as suas produções diárias em 500 mil barris.