O preço do barril de petróleo seguia tendência de queda verificada ontem, depois do Departamento de Energia dos Estados Unidos ter anunciado que as reservas do país aumentaram mais do que o esperado.

Ontem, o Departamento de Energia dos Estados Unidos revelou que os inventários de crude, referentes à semana terminada a 28 de Maio, aumentaram em 1,73 milhões de barris para os 346,7 milhões de barris, contrariamente à queda de 150 mil barris estimada pelos analistas consultados pela agência Bloomberg.

Para além disso, o mesmo relatório revelou que após nove semanas em queda, as reservas de gasolina voltaram a aumentar. Os inventários de gasolina cresceram em 2,1 milhões de barris na semana passada, para os 202,7 milhões, quando os analistas previam uma quebra de 650 mil barris, aliviando assim as preocupações do mercado de que as refinarias não seriam capazes de responder à forte procura do combustível que se verifica nos meses de verão.

Em reacção ao anúncio dos inventários dos EUA, o barril de crude chegou a recuar mais de 3% e em Londres, as cotações chegaram a descer um máximo de 2,92%.

Hoje, o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, mantinha a tendência de queda e descia 0,19% para os 72,14 dólares, e em Londres, o barril de «brent» descia 0,36 % para os 72,39 dólares.