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Petróleo atenua ganhos depois de embargo desmentido pelo Irão
O ministério do Petróleo do Irão desmentiu a informação que dava conta de uma suspensão de exportações a seis países do euro. Os preços do petróleo atenuaram os ganhos mas continuam ainda a ganhar em torno de 1%.
O petróleo está já a ganhar apenas em torno de 1%, depois de ter sido desmentida a notícia de que o Irão tinha cortado a exportações a seis países da União Europeia, incluindo Portugal. Em Londres, o Brent do Mar do Norte quase superou a fasquia dos 120 dólares, ao negociar nos 119,99 dólares por barril, depois de ter sido avançado pela televisão estatal iraniana que o país tinha suspendido as exportações para Portugal, Espanha, Itália, França, Holanda e Grécia, como resposta ao embargo da União Europeia. Este preço não era registado desde 1 de Agosto de 2011, há mais de seis meses.
“Se esta decisão foi feita, será anunciada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional”, acrescentou, no entanto, o responsável do regime de Teerão. Apesar de aligeirar os ganhos, os preços ainda não igualaram os valores registados antes de avançada a notícia do embargo.
Em Nova Iorque, os preços do West Texas Intermediate somam 0,91% para 101,66 dólares por barril, depois de terem superado os 102 dólares.
A subida dos preços do petróleo de hoje reflecte um movimento que tem vindo a ser realidade em 2012. No presente ano, o Brent valoriza mais de 10%, na sequência do anunciado embargo às importações do ouro negro ao Irão por parte da União Europeia, no final de Janeiro.
O conjunto dos 27 países europeus exige que o país asiático termine o seu programa de armamento nuclear, o que não foi aceite pelo regime de Teerão. De acordo com as decisões comunitárias, o processo de embargo europeu é gradual e tem de estar concluído até 1 de Julho.
Contudo, o Irão anunciou hoje, noticiado pela Press TV e citado pelas agências internacionais, que embargou as exportações para seis países do euro, como resposta às sanções impostas pela UE. Portugal, Espanha, Itália, França, Holanda e Grécia são os países alegadamente envolvidos nessa decisão que antecipa a postura da UE.
