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Noruega permite exploração do Mar de Barents

A Noruega vai permitir a empresas privadas explorarem concessões de petróleo e gás do mar de Barents, no Oceano Árctico, onde residem os maiores depósitos do terceiro maior exportador de petróleo mundial.

15 de Dezembro de 2003 às 16:50
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A Noruega vai permitir a empresas privadas explorarem concessões de petróleo e gás do mar de Barents, no Oceano Árctico, onde residem os maiores depósitos do terceiro maior exportador de petróleo mundial.

De acordo com afirmações do ministro do petróleo norueguês, Einar Steensnaes, partes do mar de Barents, no Oceano Árctico, irão ser abertas à exploração.

«O governo decidiu permitir novas actividades anuais de petróleo no sul do Mar de Barents», acrescentou. Além disso, «todas as licenças existentes no Mar de Barents podem agora retomar as suas actividades», afirmou o ministro.

Em conferência de imprensa, o governante adiantou ainda que o executivo a que pertence não irá permitir a exploração na área de Nordland 6, no litoral da cidade norueguesa de Bodoe.

A exploração petrolífera de águas a Norte da Noruega – quer sejam pertencentes ao Mar de Barents (Oceano Árctico) ou ao Mar do Norte (Oceano Atlântico) – é contestada por pescadores e ambientalistas, que receiam a poluição da fauna e flora marítimas.

O Ministério do Petróleo norueguês estima que o Mar de Barents detenha reservas equivalentes a quatro mil milhões de metros cúbicos de petróleo.

A Noruega, terceiro maior exportador mundial desta matéria-prima, extrai cerca de três milhões de barris de petróleo e gás por dia.

Em 1992 foi descoberto o campo petrolífero de Norne, no Mar de Noruega, que produz cerca de 164 mil barris por dia, tendo esta sido a última maior descoberta do género daquele país escandinavo.

O ministro acrescentou ainda que a Noruega irá oferecer a exploração de 95 novos blocos no Mar do Norte e no Mar da Noruega em 2004.

O crude negociado em Nova Iorque [CL1] seguia a cair 0,27%, para 32,95 dólares (26,85 euros), enquanto em Londres o «brent» [CL0] – tipo de petróleo com origem no Mar do Norte – seguia a cair 0,46%, para 30,23 dólares (24,64 euros).

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