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Bancos arrecadam 100 mil milhões em comissões com negócios em recordes
Os grandes bancos de Wall Street são os que arrecadaram a maior fatia destas comissões associadas a operações de consolidação.
A recuperação da pandemia da covid-19 catapultou o volume de fusões e aquisições para recordes. Uma evolução que beneficiou os bancos envolvidos nestas operações, que arrecadaram mais de 100 mil milhões de dólares em comissões.
As operações de concentração dispararam, no terceiro trimestre do ano, para um recorde de 1,52 biliões de dólares, acima 38% do montante movimentado nestas operações durante o segundo trimestre do ano, segundo dados da Refinitiv. Os reduzidos custos de financiamento e a aceleração da atividade económica, depois de um período de forte contração no último ano devido à pandemia justificam o elevado número de movimentos.
O disparo destas operações permitiu aos bancos de investimento engordar a sua rentabilidade, com estas instituições a registarem uma soma recorde em comissões associadas às operações de fusões e aquisições. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, estas transações geraram 100 mil milhões de dólares de comissões para os balanços dos bancos, segundo dados citados pelo Financial Times.
Os grandes bancos de Wall Street são os que mais ganharam. Cinco entidades lideradas pelo JPMorgan e pelo Goldman Sachs ficaram com a maior fatia dos 112,6 mil milhões de dólares gerados em comissões por assessoraram estas operações de consolidação. Apenas os dois gigantes dos Estados Unidos captaram 18 mil milhões de dólares.