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MBIA, Fluor e Electronic Arts desiludem praças americanas

Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em ligeira baixa, penalizados por resultados empresariais do terceiro trimestre aquém do previsto, como foi o caso da MBIA, da Fluor e da Electronic Arts. No entanto, o Dow Jones conseguiu ser a excepção e fechar no verde, numa sessão de forte volatilidade.

10 de Novembro de 2009 às 21:29
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Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em ligeira baixa, penalizados por resultados empresariais do terceiro trimestre aquém do previsto, como foi o caso da MBIA, da Fluor e da Electronic Arts. No entanto, o Dow Jones conseguiu ser a excepção e fechar no verde, numa sessão de forte volatilidade.

O Dow Jones fechou a ganhar 0,20%, fixando-se nos 10.246,97 pontos. O índice está assim num máximo de 13 meses pela segunda sessão consecutiva e foi hoje sustentado pela escalada de títulos financeiros como a American Express e Bank of America.

Em contrapartida, o índice tecnológico Nasdaq terminou a marcar 2.151,08 pontos, com uma desvalorização de 0,14%. O S&P 500 perdeu 0,11%, para 1.093,01 pontos.

As praças norte-americanas abriram a acusar uma perda maior do que a registada no fecho, tendo oscilado entre ganhos e perdas num dia em que alguns resultados decepcionaram bastante.

A MBIA, maior seguradora de emissões obrigacionistas, afundou 27%, depois de reportar prejuízos de 727,8 milhões de dólares no terceiro trimestre. A Fluor também caiu, após rever em baixa as previsões de resultados para o conjunto do ano.

A Electronic Arts, que hoje reportou prejuízos pelo 11º trimestre consecutivo, fechou a perder 6,4%.

A ExxonMobil também ficou no vermelho, numa sessão em que os preços do petróleo estiveram positivos apenas momentaneamente, para depois caírem mais de 1%.

No entanto, a Priceline.com e a Beazer reportaram contas superiores ao previsto, o que ajudou de alguma forma a contrabalançar a tendência. O que não impediu, contudo, que a maioria das bolsas fechasse em baixa.

“Vamos assistir a uma retoma, mas não sem algumas surpresas negativas pelo caminho”, comentou à Bloomberg um gestor da LLB Asset Management, Gerold Kuehne. “Com a época de apresentação de resultados quase no fim e atendendo a que não há dados económicos significativos para serem divulgados esta semana, o mercado está à espera que as retalhistas reportem as suas contas, mais para o fim da semana, e façam com que o mercado tome uma direcção, num ou no outro sentido”, acrescentou.

Das 430 empresas listadas no S&P 500 que já apresentaram resultados trimestrais desde 7 de Outubro, 83% superaram as estimativas, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.

As retalhistas Macy’s, Wal-Mart e J.C. Penney estão entre as empresas que deverão apresentar resultados esta semana.

Entretanto, segundo o multimilionário Kenneth Fisher, citado pela Bloomberg, o Standard & Poor’s 500 deverá superar os 1.300 pontos em Fevereiro do próximo ano, dado que a economia continua a recuperar da pior recessão desde a década de 30.

O índice acumula um ganho de 62% desde que caiu para um mínimo de 12 anos no passado dia 9 de Março. Nos próximos três meses, deverá subir mais 25% face ao fecho da semana passada, referiu Fisher, que é o presidente da Fisher Investments.

Veja também:

As cotações dos principais índices

A evolução das acções do Dow Jones e Nasdaq 100


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