Notícia
MBIA, Fluor e Electronic Arts desiludem praças americanas
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em ligeira baixa, penalizados por resultados empresariais do terceiro trimestre aquém do previsto, como foi o caso da MBIA, da Fluor e da Electronic Arts. No entanto, o Dow Jones conseguiu ser a excepção e fechar no verde, numa sessão de forte volatilidade.
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em ligeira baixa, penalizados por resultados empresariais do terceiro trimestre aquém do previsto, como foi o caso da MBIA, da Fluor e da Electronic Arts. No entanto, o Dow Jones conseguiu ser a excepção e fechar no verde, numa sessão de forte volatilidade.
O Dow Jones fechou a ganhar 0,20%, fixando-se nos 10.246,97 pontos. O índice está assim num máximo de 13 meses pela segunda sessão consecutiva e foi hoje sustentado pela escalada de títulos financeiros como a American Express e Bank of America.
Em contrapartida, o índice tecnológico Nasdaq terminou a marcar 2.151,08 pontos, com uma desvalorização de 0,14%. O S&P 500 perdeu 0,11%, para 1.093,01 pontos.
As praças norte-americanas abriram a acusar uma perda maior do que a registada no fecho, tendo oscilado entre ganhos e perdas num dia em que alguns resultados decepcionaram bastante.
A MBIA, maior seguradora de emissões obrigacionistas, afundou 27%, depois de reportar prejuízos de 727,8 milhões de dólares no terceiro trimestre. A Fluor também caiu, após rever em baixa as previsões de resultados para o conjunto do ano.
A Electronic Arts, que hoje reportou prejuízos pelo 11º trimestre consecutivo, fechou a perder 6,4%.
A ExxonMobil também ficou no vermelho, numa sessão em que os preços do petróleo estiveram positivos apenas momentaneamente, para depois caírem mais de 1%.
No entanto, a Priceline.com e a Beazer reportaram contas superiores ao previsto, o que ajudou de alguma forma a contrabalançar a tendência. O que não impediu, contudo, que a maioria das bolsas fechasse em baixa.
“Vamos assistir a uma retoma, mas não sem algumas surpresas negativas pelo caminho”, comentou à Bloomberg um gestor da LLB Asset Management, Gerold Kuehne. “Com a época de apresentação de resultados quase no fim e atendendo a que não há dados económicos significativos para serem divulgados esta semana, o mercado está à espera que as retalhistas reportem as suas contas, mais para o fim da semana, e façam com que o mercado tome uma direcção, num ou no outro sentido”, acrescentou.
Das 430 empresas listadas no S&P 500 que já apresentaram resultados trimestrais desde 7 de Outubro, 83% superaram as estimativas, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.
As retalhistas Macy’s, Wal-Mart e J.C. Penney estão entre as empresas que deverão apresentar resultados esta semana.
Entretanto, segundo o multimilionário Kenneth Fisher, citado pela Bloomberg, o Standard & Poor’s 500 deverá superar os 1.300 pontos em Fevereiro do próximo ano, dado que a economia continua a recuperar da pior recessão desde a década de 30.
O índice acumula um ganho de 62% desde que caiu para um mínimo de 12 anos no passado dia 9 de Março. Nos próximos três meses, deverá subir mais 25% face ao fecho da semana passada, referiu Fisher, que é o presidente da Fisher Investments.
Veja também:
As cotações dos principais índices
A evolução das acções do Dow Jones e Nasdaq 100
O Dow Jones fechou a ganhar 0,20%, fixando-se nos 10.246,97 pontos. O índice está assim num máximo de 13 meses pela segunda sessão consecutiva e foi hoje sustentado pela escalada de títulos financeiros como a American Express e Bank of America.
As praças norte-americanas abriram a acusar uma perda maior do que a registada no fecho, tendo oscilado entre ganhos e perdas num dia em que alguns resultados decepcionaram bastante.
A MBIA, maior seguradora de emissões obrigacionistas, afundou 27%, depois de reportar prejuízos de 727,8 milhões de dólares no terceiro trimestre. A Fluor também caiu, após rever em baixa as previsões de resultados para o conjunto do ano.
A Electronic Arts, que hoje reportou prejuízos pelo 11º trimestre consecutivo, fechou a perder 6,4%.
A ExxonMobil também ficou no vermelho, numa sessão em que os preços do petróleo estiveram positivos apenas momentaneamente, para depois caírem mais de 1%.
No entanto, a Priceline.com e a Beazer reportaram contas superiores ao previsto, o que ajudou de alguma forma a contrabalançar a tendência. O que não impediu, contudo, que a maioria das bolsas fechasse em baixa.
“Vamos assistir a uma retoma, mas não sem algumas surpresas negativas pelo caminho”, comentou à Bloomberg um gestor da LLB Asset Management, Gerold Kuehne. “Com a época de apresentação de resultados quase no fim e atendendo a que não há dados económicos significativos para serem divulgados esta semana, o mercado está à espera que as retalhistas reportem as suas contas, mais para o fim da semana, e façam com que o mercado tome uma direcção, num ou no outro sentido”, acrescentou.
Das 430 empresas listadas no S&P 500 que já apresentaram resultados trimestrais desde 7 de Outubro, 83% superaram as estimativas, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.
As retalhistas Macy’s, Wal-Mart e J.C. Penney estão entre as empresas que deverão apresentar resultados esta semana.
Entretanto, segundo o multimilionário Kenneth Fisher, citado pela Bloomberg, o Standard & Poor’s 500 deverá superar os 1.300 pontos em Fevereiro do próximo ano, dado que a economia continua a recuperar da pior recessão desde a década de 30.
O índice acumula um ganho de 62% desde que caiu para um mínimo de 12 anos no passado dia 9 de Março. Nos próximos três meses, deverá subir mais 25% face ao fecho da semana passada, referiu Fisher, que é o presidente da Fisher Investments.
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