Notícia
Mais austeridade não traz alívio aos juros da Grécia
As rendibilidades exigidas pelos investidores para deterem dívida da Alemanha e dos EUA caíram para um mínimo histórico, com a acção de ontem da Reserva Federal norte-americana.
As taxas de juro implícitas da dívida da Grécia continuam hoje a negociar sem grandes alterações no mercado secundário, apesar de o Governo helénico ter apresentado um renovado programa de austeridade.
A queda de 27,4 pontos base nas obrigações gregas com prazo de dois anos é a alteração mais significativa face aos valores de fecho de ontem. Ainda assim, a “yield” continua nos 66%. De resto, as rendibilidades pedidas pelos investidores para adquirirem títulos a três, quatro e cinco anos até registam subidas.
Isso significa que os investidores continuam a exigir elevadas rendibilidades para comprarem obrigações helénicas no mercado secundário – o mercado de dívida em que os investidores trocam títulos obrigacionistas entre si, em vez de comprarem directamente aos Estados.
Ou seja, não houve grandes modificações mesmo com o anúncio de que as pensões dos gregos acima de 1.200 euros vão ser cortadas em 20% e de que 30 mil funcionários vão ser colocados num sistema de reserva, com salários mais baixos.
Nos restantes países periféricos envolvidos na crise da dívida, o comportamento das “yields” pedidas pelos investidores é misto. Em Portugal, os juros avançam na generalidade dos prazos e continuam acima de 17% na maturidade a dois anos.
Yields a dez anos da Alemanha e EUA em mínimo histórico
Pelo contrário, as “yields” alemãs estão em queda e a taxa a dez anos até desceu a um mínimo histórico, noz 1,676%. As “bunds” são consideradas activos de refúgio pelos investidores, ou seja, são procuradas em alturas de incerteza económica.
É também esse o desempenho da taxa de juro das Obrigações do Tesouro dos Estados Unidos no prazo a dez anos, que desceu igualmente a mínimos históricos (1,8081%).
A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), liderado por Ben Bernanke, o banco central do país, anunciou uma operação em que pretende diminuir os custos de financiamento do país no mercado de dívida, ao comprar dívida de longo prazo ao mesmo tempo que vende uma igual quantidade de dívida de curto prazo.
Uma operação que tem como objectivo combater os “significativos riscos de contracção em termos de perspectivas económicas”, como indicou a Fed no comunicado de ontem.
“A percepção de risco no mercado continua inalterada, e o julgamento do mercado é que o cenário macroeconómico não vai mudar significativamente ”, indicou Niels From, analista no Nordea Bank, à Bloomberg.
A queda de 27,4 pontos base nas obrigações gregas com prazo de dois anos é a alteração mais significativa face aos valores de fecho de ontem. Ainda assim, a “yield” continua nos 66%. De resto, as rendibilidades pedidas pelos investidores para adquirirem títulos a três, quatro e cinco anos até registam subidas.
Ou seja, não houve grandes modificações mesmo com o anúncio de que as pensões dos gregos acima de 1.200 euros vão ser cortadas em 20% e de que 30 mil funcionários vão ser colocados num sistema de reserva, com salários mais baixos.
Nos restantes países periféricos envolvidos na crise da dívida, o comportamento das “yields” pedidas pelos investidores é misto. Em Portugal, os juros avançam na generalidade dos prazos e continuam acima de 17% na maturidade a dois anos.
Yields a dez anos da Alemanha e EUA em mínimo histórico
Pelo contrário, as “yields” alemãs estão em queda e a taxa a dez anos até desceu a um mínimo histórico, noz 1,676%. As “bunds” são consideradas activos de refúgio pelos investidores, ou seja, são procuradas em alturas de incerteza económica.
É também esse o desempenho da taxa de juro das Obrigações do Tesouro dos Estados Unidos no prazo a dez anos, que desceu igualmente a mínimos históricos (1,8081%).
A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), liderado por Ben Bernanke, o banco central do país, anunciou uma operação em que pretende diminuir os custos de financiamento do país no mercado de dívida, ao comprar dívida de longo prazo ao mesmo tempo que vende uma igual quantidade de dívida de curto prazo.
Uma operação que tem como objectivo combater os “significativos riscos de contracção em termos de perspectivas económicas”, como indicou a Fed no comunicado de ontem.
“A percepção de risco no mercado continua inalterada, e o julgamento do mercado é que o cenário macroeconómico não vai mudar significativamente ”, indicou Niels From, analista no Nordea Bank, à Bloomberg.