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Luís Santana: "A venda da Cofina Media é muito mais que uma questão de dinheiro"
Promotores do MBO sobre a Cofina reagem a oferta da Media Capital e sublinham que a sua proposta é "a garantia da independência editorial e da liberdade de expressão" do grupo.
"A venda da Cofina Media é muito mais que uma questão de dinheiro". É assim que Luís Santana, um dos promotores do MBO da Cofina Media reage ao anúncio feito esta quinta-feira pela Media Capital, dona da TVI, de uma oferta vinculativa de 80 milhões por 100% da Cofina, que detém marcas com o Correio da Manhã, CMTV, Negócios, Record e Sábado.
"Os promotores do MBO da Cofina Media, perante a proposta apresentada pela Media Capital, desejam esclarecer que a proposta apresentada pela gestão, inteiramente amigável, é suportada por uma estrutura financeira sólida, e é motivada pelo propósito de defender os postos de trabalho da empresa, num setor tão relevante e já tão fragilizado, bem como a garantia da independência editorial e da liberdade de expressão, que sempre foram os valores das publicações da Cofina Media e da CMTV" sublinha Luís Santana, em nome do grupo reunido à volta do MBO, no qual se inclui Cristiano Ronaldo.
Por isso, acrescenta, "os promotores entendem ainda que, estando em causa valores estruturantes da democracia, a questão da venda da Cofina Media é muito mais do que uma questão de dinheiro".
No passado dia 17, a Cofina comunicou à CMVM ter recebido uma proposta de compra da sociedade veículo Expressão Livre, que será detida, direta ou indiretamente, pelos seguintes investidores: Luís Santana; Ana Dias; Octávio Ribeiro; Isabel Rodrigues; Carlos Rodrigues; Luís Ferreira; Carlos Cruz; Cristiano Ronaldo; Domingos Vieira de Matos; Paulo Fernandes; e João Borges de Oliveira".
Agora, três dias depois, surge uma proposta vinculativa da Media Capital também comunicada através da CMVM.