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Lisboa duplica perdas da Europa no pior Julho em seis anos
É certo que Julho não foi um mês tão negro quanto Junho. Mas os accionistas das empresas portuguesas voltaram a assistir a uma desvalorização dos seus títulos, com o PSI-20 a cair 5% até ontem. Desde 2002, que o arranque do segundo semestre não era tão negativo. A bolsa de Lisboa não acompanhou a recuperação vivida lá fora, registando o dobro das perdas.
31 de Julho de 2008 às 00:01
É certo que Julho não foi um mês tão negro quanto Junho. Mas os accionistas das empresas portuguesas voltaram a assistir a uma desvalorização dos seus títulos, com o PSI-20 a cair 5% até ontem. Desde 2002, que o arranque do segundo semestre não era tão negativo. A bolsa de Lisboa não acompanhou a recuperação vivida lá fora, registando o dobro das perdas.
Julho conheceu duas faces distintas. Nos primeiros 15 dias, os mercados afundaram para o valor mais baixo desde que eclodiu a crise do "subprime", com alguns bancos centrais a sinalizarem uma subida dos juros para conter a escalada da inflação. O Banco Central Europeu foi um deles, aumentando o preço do dinheiro no dia 9 de Julho, para os 4,25%.
Os receios de novas perdas na banca, devido à crise no crédito, também condicionaram o sentimento dos investidores, levando as acções europeias a recuar 7,9% e a praça nacional a cair 10%.
Julho conheceu duas faces distintas. Nos primeiros 15 dias, os mercados afundaram para o valor mais baixo desde que eclodiu a crise do "subprime", com alguns bancos centrais a sinalizarem uma subida dos juros para conter a escalada da inflação. O Banco Central Europeu foi um deles, aumentando o preço do dinheiro no dia 9 de Julho, para os 4,25%.