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Lisboa em máximos de quase 10 anos. Amorim e REN travam maiores ganhos

As reações às contas do grupo EDP continuam a impulsionar o PSI. Quedas nos lucros da Corticeira Amorim e da REN travam maiores ganhos.

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Negócios jng@negocios.pt 10 de Maio de 2024 às 08:23
A bolsa de Lisboa abriu em terreno positivo, com o PSI a renovar máximos de quase dez anos. O principal índice nacional abriu a sessão desta sexta-feira a subir 0,19% para 6845,98 pontos, impulsionado pelas contas do grupo EDP. A impedir maiores subidas estão as reações aos resultados da Corticeira Amorim e da REN. 

Das 16 cotadas, 10 empresas encontram-se a subir e quatro a desvalorizar. A Semapa e a Greenvolt estão inalteradas. 

A registar a maior subida do dia está a EDP ao valorizar 2,30% para 3,78 euros, depois de a empresa ter apresentado um aumento de lucros de 17% no primeiro trimestre do ano para 354 milhões de euros. Este resultado foi suportado pelo crescimento do peso das redes de eletricidade no Brasil nas contas trimestrais. Ainda esta manhã, a energética anunciou que vai desacelerar o ritmo dos seus investimentos entre 2024 e 2026.

A EDP Renováveis também subiu 0,91% para 14,48 euros, impulsionada pelas contas trimestrais que revelaram um aumento homólogo de 4% do resultado líquido para 68 milhões de euros. A empresa também anunciou que vai reduzir, significativamente, o investimento até 2026 em 3 mil milhões. 

A impulsionar o índice está ainda a subida de 1,03% da Altri para 5,41 euros. A Ibersol, a Galp, a Navigator, a NOS, a Sonae, a Jerónimo Martins e o BCP também se encontravam a valorizar nos primeiros minutos de negociação.

Em contraciclo, a Corticeira Amorim lidera as perdas da sessão desta sexta-feira, registando uma quebra de 4,02% para 9,54 euros. A empresa liderada por António Rios Amorim encerrou o primeiro trimestre do ano com lucros de 16,1 milhões de euros, menos 32,4% quando comparado com o período homólogo. 

A acompanhar esta desvalorização estava a REN, no segundo lugar do pódio, contabilizando uma descida de 3,37% para 2,30 euros. Nos três primeiros meses do ano, a empresa atingiu lucros de apenas 3,7 milhões de euros, uma queda de 71,1% face ao mesmo período de 2023. 

Já a Mota-Engil desvaloriza 0,98% para os 4,05 euros e os CTT registam recuos de 0,34% para 4,36 euros.
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