Notícia
Lagarde: Criptomoedas são "ameaça" no contexto russo
Lagarde afirmou que a quantidade de rublos que foram trocados por criptoativos está "no nível mais elevado desde maio de 2021".
22 de Março de 2022 às 18:22
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou hoje para a "ameaça" que representam as criptomoedas obtidas na troca de rublos, uma tentativa de contornar as sanções impostas pelos países ocidentais à Rússia.
Falando numa conferência sobre inovação organizada pelo Banco de Pagamentos Internacionais, Lagarde afirmou que a quantidade de rublos que foram trocados por criptoativos está "no nível mais elevado desde maio de 2021".
Lagarde considerou que os criptoativos são uma ameaça e foram uma ameaça no passado por servirem para transações duvidosas e criminosas.
Agora estão a ser usados para evitar as sanções impostas à Rússia por ter invadido a Ucrânia, segundo a presidente do BCE.
Lagarde também observou que os refugiados ucranianos têm chegado a vários países com grívnias [moeda ucraniana] nos bolsos, que não podem trocar com rapidez nem em euros nem em outras divisas europeias porque a moeda ucraniana não tem um câmbio de referência.
A União Europeia (UE) e o BCE estão a tentar encontrar uma forma de os ucranianos que fogem do conflito trocarem o dinheiro que têm estabelecendo um mecanismo de câmbio que seja aceite pelos bancos e casas de câmbios.
Falando numa conferência sobre inovação organizada pelo Banco de Pagamentos Internacionais, Lagarde afirmou que a quantidade de rublos que foram trocados por criptoativos está "no nível mais elevado desde maio de 2021".
Agora estão a ser usados para evitar as sanções impostas à Rússia por ter invadido a Ucrânia, segundo a presidente do BCE.
Lagarde também observou que os refugiados ucranianos têm chegado a vários países com grívnias [moeda ucraniana] nos bolsos, que não podem trocar com rapidez nem em euros nem em outras divisas europeias porque a moeda ucraniana não tem um câmbio de referência.
A União Europeia (UE) e o BCE estão a tentar encontrar uma forma de os ucranianos que fogem do conflito trocarem o dinheiro que têm estabelecendo um mecanismo de câmbio que seja aceite pelos bancos e casas de câmbios.