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José Miguel Calheiros: “Será muito difícil cotadas manterem negócios na Rússia”
Além da vertente humanitária e reputacional, o foco acionista na sustentabilidade irá pressionar as grandes empresas cotadas a um corte com o regime russo, apesar das potenciais perdas.
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As sanções económicas e financeiras dos Estados Unidos e da União Europeia estão a isolar o regime de Vladimir Putin das potências ocidentais. A estas junta-se uma auto exclusão que está a ser levada a cabo por grandes empresas internacionais. É uma espécie de “castigo” do capital, quer por convicção, por razões reputacionais ou imposição dos acionistas.
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