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Joe Biden responsabiliza petrolíferas pelos preços elevados dos combustíveis

Biden ordenou o recurso às reservas estratégicas dos EUA, que são de 50 milhões de barris, e coordenação de ações neste sentido com outros grandes consumidores, como China, Índia e Japão.

EPA
24 de Novembro de 2021 às 08:34
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O presidente dos EUA, Joe Biden, voltou a responsabilizar as grandes empresas petrolíferas pelos preços elevados dos combustíveis, enquanto o seu governo procura fazê-los baixar, quando se aproximam as viagens da época das festas de fim de ano.

"O preço da gasolina no mercado grossista caiu 10% nos últimos anos, mas o preço na 'bomba' não mudou um cêntimo", afirmou Biden, na Casa Branca.

"Por outras palavras, as empresas de fornecimento de gasolina pajem menos e ganham muito mais, declarou, acusando as empresas de "embolsar a diferença" entre os preços nos mercados grossista e retalhista. "É inaceitável", classificou.

"Os preços na 'bomba' são demasiado elevados (...), mas vamos virar a página no início de 2022", assegurou, por seu lado, a secretária da Energia do governo de Biden, Jennifer Granholm.

Biden ordenou o recurso às reservas estratégicas dos EUA, que são de 50 milhões de barris, e coordenação de ações neste sentido com outros grandes consumidores, como China, Índia e Japão.

Esta iniciativa, que é a de maior volume alguma vez tomada pelos EUA, segundo Granholm, visa fazer descer os preços do petróleo, que subiram 60% no último ano.

"Pensamos que em dezembro o preço do galão (3,78 litros) vai descer para 3,19 dólares", dos 3,40 dólares que apresenta em média na terça-feira nos EUA "e que vai descer mais em janeiro", acrescentou.

Na semana passada, Biden instou a Autoridade da Concorrência (FTC, na sigla em Inglês), a examinar as causas da subida dos preços à escala nacional, afirmando que as empresas petrolíferas tinham aumentado os preços na 'bomba', apesar das suas despesas diminuírem e de os seus lucros subirem em flecha.

"Se considerarmos as médias históricas, hoje deveríamos pagar menos 30 cêntimos a menos na 'bomba'", garantiu Granholm.
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