Notícia
Investir em leite rendeu mais do que no ouro
Num ano de dúvidas sobre o rumo da economia, a maioria das matérias-primas ficou mais barata. Infelizmente para os consumidores, o petróleo não foi uma delas. A crise da dívida marcou o andamento dos mercados, com o receio de um "requiem" para o euro a penalizar a moeda. 2011 assistiu também à entrada em força das redes sociais na bolsa. E a que mais subiu ainda nem sequer está cotada.
41%
Leite lidera valorização nas matérias-primas
Entre as muitas matérias-primas com contratos negociados em mercado está o leite, em pó. E nenhuma valorizou tanto em 2011, com o preço a disparar 41%. Gasolina, sumo de laranja ou milho também ficaram mais caros. Mas a tendência da maioria das "commodities" foi descendente, sobretudo nos metais industriais.
-62%
Obrigações no melhor e no pior do ano
Num ano marcado pela crise da dívida pública, quem tinha em carteira obrigações gregas foi quem mais perdeu. Ao disparo nas taxas de juro, que no prazo a dois anos chegaram a 130%, corresponde uma queda de 62% na cotação. Já os títulos refúgio, como a dívida alemã, valorizaram 9,4% desde o início do ano. Um desempenho bem melhor do que as acções europeias ou americanas.
25,5%
Apple no topo do mundo, mas já sem Steve Jobs
A Apple esteve no "topo do mundo" em 2011. A fabricante do iPod, iPhone e iPad destronou a Exxon Mobil como a mais valiosa do mundo, em meados de Agosto, ao atingir os 353 mil milhões de dólares. A demissão de Steve Jobs castigou as acções, mas por pouco tempo. Semanas depois atingiu um novo máximo histórico, de 426,7 dólares. O sucesso da Apple eclipsou empresas como a RIM (-75%), que fabrica o Blackberry, e a Nokia (-51%).
100%
Facebook não foi... mas podia ter sido a acção do ano
O Facebook ainda não está em bolsa, mas já duplicou de valor. O investimento do Goldman Sachs avaliou a rede social em 50 mil milhões. Agora, Mark Zuckerberg prepara-se para vender uma "fatia" de 10% por 10 mil milhões, avaliando-a em 100 mil milhões. A ansiedade dos investidores é grande, e tem sido benéfica para a nova vaga de cotadas da Internet, como a Zynga, a Groupon e o LinkedIn.
-3,3%
Crise da dívida ofusca euro
A moeda única foi o espelho da fragilidade da Zona Euro. A divisa recuou face ao dólar pelo segundo ano consecutivo, atingindo o valor mais baixo em 15 meses, na casa dos 1,28 dólares. O euro não perdeu terreno apenas contra a moeda americana. A crise da dívida, que ameaça já Itália e Espanha, levou o euro para um mínimo de 10 anos contra o iéne.
8,8%
Ouro prossegue caminhada brilhante
Num ano marcado pelo receio em relação ao valor do papel moeda, sobretudo nos países periféricos da Zona Euro, a procura por ouro voltou a intensificar-se. O metal precioso selou o 11.º ano consecutivo de ganhos, valorizando-se 8,8%. Em Setembro fixou um novo recorde, nos 1.921 dólares por onça. O final do ano ficou marcado por uma forte correcção, mas a maioria dos analistas acredita que o ouro vai continuar a subir no próximo ano.
38%
Petróleo em alta encarece combustíveis
Quem tem carro não precisa de olhar para as cotações para saber que o petróleo valorizou: basta atestar o depósito. A matéria-prima ficou mais cara pelo terceiro ano consecutivo, com o preço médio do Brent a aumentar para 110,93 dólares por barril, mais 38% face a 2010. O ano fica ainda marcado pelo alargamento da diferença para o barril negociado em Nova Iorque.
-99,1%
Crise da dívida europeia arrasa MF Global nos EUA
A MF Global foi a primeira vítima americana da crise da dívida soberana europeia. As avultadas perdas com os títulos de países da Zona Euro ditaram o colapso da corretora, que viu o seu valor de mercado afundar mais de 99%. Suspeitas de práticas fraudulentas sentaram o CEO, Jon Corzine, no banco dos réus.
Leite lidera valorização nas matérias-primas
Entre as muitas matérias-primas com contratos negociados em mercado está o leite, em pó. E nenhuma valorizou tanto em 2011, com o preço a disparar 41%. Gasolina, sumo de laranja ou milho também ficaram mais caros. Mas a tendência da maioria das "commodities" foi descendente, sobretudo nos metais industriais.
-62%
Obrigações no melhor e no pior do ano
Num ano marcado pela crise da dívida pública, quem tinha em carteira obrigações gregas foi quem mais perdeu. Ao disparo nas taxas de juro, que no prazo a dois anos chegaram a 130%, corresponde uma queda de 62% na cotação. Já os títulos refúgio, como a dívida alemã, valorizaram 9,4% desde o início do ano. Um desempenho bem melhor do que as acções europeias ou americanas.
25,5%
Apple no topo do mundo, mas já sem Steve Jobs
A Apple esteve no "topo do mundo" em 2011. A fabricante do iPod, iPhone e iPad destronou a Exxon Mobil como a mais valiosa do mundo, em meados de Agosto, ao atingir os 353 mil milhões de dólares. A demissão de Steve Jobs castigou as acções, mas por pouco tempo. Semanas depois atingiu um novo máximo histórico, de 426,7 dólares. O sucesso da Apple eclipsou empresas como a RIM (-75%), que fabrica o Blackberry, e a Nokia (-51%).
100%
Facebook não foi... mas podia ter sido a acção do ano
O Facebook ainda não está em bolsa, mas já duplicou de valor. O investimento do Goldman Sachs avaliou a rede social em 50 mil milhões. Agora, Mark Zuckerberg prepara-se para vender uma "fatia" de 10% por 10 mil milhões, avaliando-a em 100 mil milhões. A ansiedade dos investidores é grande, e tem sido benéfica para a nova vaga de cotadas da Internet, como a Zynga, a Groupon e o LinkedIn.
-3,3%
Crise da dívida ofusca euro
A moeda única foi o espelho da fragilidade da Zona Euro. A divisa recuou face ao dólar pelo segundo ano consecutivo, atingindo o valor mais baixo em 15 meses, na casa dos 1,28 dólares. O euro não perdeu terreno apenas contra a moeda americana. A crise da dívida, que ameaça já Itália e Espanha, levou o euro para um mínimo de 10 anos contra o iéne.
8,8%
Ouro prossegue caminhada brilhante
Num ano marcado pelo receio em relação ao valor do papel moeda, sobretudo nos países periféricos da Zona Euro, a procura por ouro voltou a intensificar-se. O metal precioso selou o 11.º ano consecutivo de ganhos, valorizando-se 8,8%. Em Setembro fixou um novo recorde, nos 1.921 dólares por onça. O final do ano ficou marcado por uma forte correcção, mas a maioria dos analistas acredita que o ouro vai continuar a subir no próximo ano.
38%
Petróleo em alta encarece combustíveis
Quem tem carro não precisa de olhar para as cotações para saber que o petróleo valorizou: basta atestar o depósito. A matéria-prima ficou mais cara pelo terceiro ano consecutivo, com o preço médio do Brent a aumentar para 110,93 dólares por barril, mais 38% face a 2010. O ano fica ainda marcado pelo alargamento da diferença para o barril negociado em Nova Iorque.
-99,1%
Crise da dívida europeia arrasa MF Global nos EUA
A MF Global foi a primeira vítima americana da crise da dívida soberana europeia. As avultadas perdas com os títulos de países da Zona Euro ditaram o colapso da corretora, que viu o seu valor de mercado afundar mais de 99%. Suspeitas de práticas fraudulentas sentaram o CEO, Jon Corzine, no banco dos réus.