As acções da Impresa sseguiam hoje em forte queda, a perder mais de 10%, atingindo um novo mínimo histórico. A queda de hoje está relacionada com um «preço alvo» de 3,8 euros (761 escudos) avançado pela UBS Warburg.

A corretora suiça UBS Warburg divulgou um estudo onde recomenda uma venda do papel contra a anterior recomendação de «manter», apontando um preço alvo de 3,8 euros (761 escudos), o que representa um potencial de queda superior a 6%.

«A Impresa continua a ser penalizada pelos maus resultados e pela previsão de quebra de receitas publicitárias em 2001, agravado pelo «research» da UBS. O sector europeu de media também tem estado a ser penalizado pelo abrandamento da economia mundial» adiantou um analista contactado pelo Canal de Negócios.

As acções da empresa que controla, entre outros activos, a SIC e a AbrilControl Jornal, desvalorizaram cerca de 60% desde a sua entrada em Bolsa, em 6 de Junho do ano passado.

O accionista maioritário do grupo de media, Pinto Balsemão, adiantou recentemente que «tem-se misturado, com alguma injustiça, as empresas de media tradicionais, com dezenas de anos de existência e lucros ao longo da sua história, com empresas que aparecem há pouco tempo, que têm como estratégia sobretudo encontrar financiamentos para se desenvolverem de qualquer modo».

O Banco Finantia, num estudo recente sobre a Impresa, atribuiu a recomendação de «compra» indicando um «preço alvo» de 7,7 euros (1.544 escudos) para os títulos da empresa, o que contrasta com a análise da corretora suiça.

A Impresa, às 11h30, desvalorizava 8,39% para os 4,15 euros (1.682 escudos).