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IGCP volta aos mercados a 17 de novembro com dupla emissão de dívida

A agência que gere a dívida nacional anunciou o planeamento de emissões para o quatro trimestre deste ano, com apenas um leilão na agenda.

O IGCP, liderado por Cristina Casalinho, colocou mais 625 milhões em títulos de dívida a 10 anos.
Miguel Baltazar
04 de Outubro de 2021 às 12:04
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A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou um duplo leilão de bilhetes de Tesouro no próximo dia 17 de novembro para arrecadar entre 1.000 e 1.250 milhões de euros, sendo que esta será a única operação a realizar até ao final do presente ano.

De acordo com o comunicado enviado pela entidade, neste leilão será emitida dívida com duas maturidades diferentes, sendo que a mais curta vence em maio de 2022 (seis meses) e a de maior prazo termina em novembro desse mesmo ano (doze meses).

Na mesma nota, onde consta o plano de financiamento para o quatro trimestre deste ano - um período tipicamente mais calmo em termos de emissões de dívida - o IGCP refere ainda que "são esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão". Mas para já, é esperado que apenas se realize esta operação.

"Os leilões de Obrigações do Tesouro terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP) e poderão ser realizados à 2ª ou 4ª quartas-feiras de cada mês após anúncio do montante indicativo e linhas de OT a reabrir até três dias úteis antes da respetiva data de leilão", diz. 

A dívida pública alivia há dois meses consecutivos, após ter tocado máximos históricos em junho. A diminuição do endividamento das administrações públicas, na ótica de Maastricht (a que conta para Bruxelas), foi de mil milhões de euros em agosto, para 273,6 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Segundo o Banco de Portugal, esta descida no "stock" da dívida pública nacional "refletiu, essencialmente, a amortização de títulos de dívida no valor de 1,3 mil milhões de euros". Ou seja, instrumentos que atingiram os prazos e que cujos montantes foram devolvidos pelo Tesouro aos investidores.
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