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IBEX destaca-se ao cair mais de 1%

As bolsas europeias seguem em queda, com o espanhol IBEX a destacar-se ao perder mais de 1%. A contribuir para esta evolução estão as declarações proferidas ontem por uma responsável do Banco Mundial que disse que a situação económica em Espanha é "muito grave".

10 de Junho de 2010 às 09:01
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As bolsas europeias seguem em queda, com o espanhol IBEX a destacar-se ao perder mais de 1%. A contribuir para esta evolução estão as declarações proferidas ontem por uma responsável do Banco Mundial que disse que a situação económica em Espanha é “muito grave”.

O Stoxx 600 recua 0,46% para 243,47 pontos, sendo o espanhol IBEX que mais perde, ao cair 1,04% para 8.776,10 pontos. A penalizar os índices está mais uma vez o aumento dos receios relativos à crise de dívida europeia.

A situação económica de Espanha é "muito grave", afirmou hoje o director do departamento de tendências macroeconómicas do Banco Mundial, Andrew Burns, que está a ser citado pela imprensa espanhola.

Em conferência de imprensa em Washington, no dia em que o Banco Mundial apresentou as suas perspectivas económicas mundiais para 2010, Burns declarou ainda que apesar de não acreditar que Espanha passe por uma crise da dívida semelhante à da Grécia, se isso acontecer, terá consequências para a banca espanhola e, por arrasto, para a América Latina.

As acções do sector bancário espanhol são das mais afectadas, com o Santander a cair 1,64% para 7,514 euros e o Popular a perder 1,51% para 3,91 euros. O BBVA também cede 0,93% para 7,565 euros.

O segundo índice que mais cai, entre as principais bolsas europeias, é o inglês FTSE, que desce 0,56% para 5.057,24 pontos, tendo chegado a desvalorizar mais de 1%. Determinante para a evolução do índice estão as acções da petrolífera BP, que descem 5,25% para 371,0 pences, tendo chegado a recuar mais de 11%, para mínimos de 13 anos.

As acções da petróleo estão a acumular uma queda de 40% desde 20 de Abril, dia em que ocorreu a explosão na plataforma do Golfo do México. A penalizar a negociação da petrolífera está a pressão, que continua a ser elevada devido ao derramamento de petróleo no Golfo do México.

Esta queda está também a contribuir para que o sector em geral esteja a penalizar a negociação bolsista.

A francesa Total cai 1,47% para 37,55 euros. a espanhola Repsol perde 1,36% para 15,965 euros e na Holanda a Royal Dutch Shell recua 0,63% para 21,295 euros.

Assim o índice CAC desce 0,39% para 3.433,44 pontos, o alemão DAX cai 0,47% para 5.956,80 pontos e o holandês AEX cede 0,13% para 320,22 pontos.

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