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Governo corta em 58% emissão de certificados em 2024. Espera máximo de sete mil milhões
Nos últimos dias de 2023, o Governo tinha revisto em alta os limites de endividamento do Estado para esse ano. Para 2024, estabelece agora um máximo inferior.
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"O Conselho de Ministros aprovou, de forma eletrónica, uma resolução que permite dar execução ao Orçamento do Estado para 2024, relativamente às condições de financiamento do Estado", comunicou o Governo esta terça-feira sobre o encontro extraordinário realizado de forma eletrónica, que habilita a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP a proceder ao financiamento da República, dentro dos limites indicados para cada fonte de financiamento.
Nos últimos dias de 2023, o Ministério das Finanças resolveu, por despacho, alterar os limites de endividamento do Estado para esse ano, aumentando, pela segunda vez o máximo de emissões de certificados de aforro e do Tesouro (para 16.750 milhões de euros) e reduzindo de outros instrumentos de dívida.
Para 2024, a resolução do Governo indica agora autorizar o IGCP a emitir obrigações do Tesouro (OT) até ao montante máximo de 19 mil milhões de euros, aos quais acrescem 11,5 mil milhões de euros em bilhetes do Tesouro. De acordo com o programa de financiamento da agência liderada por Miguel Martín, os valores poderão ficar abaixo destes limites.
Além disso, o IGCP fica ainda autorizado a avançar com a emissão de "outra dívida pública fundada, denominada em moeda com ou sem curso legal em Portugal", até ao montante máximo de 32,5 mil milhões ou à amortização antecipada de empréstimos e a efetuar operações de compra em mercado ou operações de troca de instrumentos de dívida.