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Goldman, Citi e Barclays alertam clientes para possível volatilidade pós-eleições

Os três bancos de investimento emitiram notas de aviso aos seus clientes institucionais a alertar para a potencial volatilidade no mercado cambial no período posterior às eleições nos Estados Unidos, que decorrem esta terça-feira.

Bloomberg
08 de Novembro de 2016 às 17:53
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O Goldman Sachs, o Citi Bank e o Barclays alertaram esta terça-feira, 8 de Novembro, os seus clientes institucionais para o risco de volatilidade no mercado cambial nos dias que se seguem às eleições nos Estados Unidos.

O alerta foi enviado no dia em que decorre o voto presencial dos norte-americanos para decidir o Presidente para os próximos quatro anos, uma corrida que está a ser disputada entre a candidata democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump.

As instituições prevêem que o dólar caia até 5% contra o iene (divisa de refúgio em circunstâncias de maior aversão ao risco) caso seja Trump o vencedor e que a nota verde reforce o seu valor entre 1% e 2% em caso de vitória de Hillary Clinton.

O dólar e a divisa mexicana (mais sensível desde que Trump anunciou a intenção de construir um muro entre os EUA e aquele país) estão a merecer atenção especial. Um cliente do Goldman Sachs disse à Reuters que o banco avisou os clientes na segunda-feira de que não aceitará novas stop loss orders (ordens de venda de activos quando o preço destes atinge um valor pré-determinado) sobre o peso mexicano até anúncio em contrário.

A agência noticiosa cita o responsável de "trading" de um investidor estabelecido em Londres, cliente do Barclays e do Citi, que refere que ambos fizeram avisos aos investidores, semelhantes aos emitidos desde que, em Janeiro do ano passado, o franco suíço registou uma forte queda em relação às suas pares.

Na semana passada os mercados accionistas registaram várias sessões consecutivas de perdas perante a incerteza nos resultados nas eleições da maior economia do mundo, com as sondagens a darem ambos os candidatos muito próximos em termos de intenções de voto e pelo menos um dos inquéritos a dar vantagem a Donald Trump.

Esta segunda-feira, os últimos estudos de opinião divulgados davam uma vantagem de entre três a quatro pontos à candidata Hillary Clinton.

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